Brechó
Profissão Moda

BRECHÓ DISPARA CRESCIMENTO E TEM PREVISÃO DE PASSAR MERCADO DE FAST FASHION!

O investimento na moda que nunca esteve tão em alta como agora, os BRECHÓS! Os brechós de hoje, nada tem a ver com aqueles antigos depósitos de roupas usadas com cheiro e “cara” de coisa velha. Brechó dispara crescimento e tem previsão de passar mercado de Fast Fashion!  A visão, a versão dos antigos brechós empoeirados, nada tem a ver com a realidade dos brechós de da atualidade, principalmente os de luxo que existem mundo a fora. Os brechós hoje são organizados e agradáveis, as peças higienizadas e algumas até customizadas. Uma soma de estilo, bom gosto e consumo consciente, está sendo cada vez mais tendência entre consumidores no mundo todo. Olha que dado importante: O Boston Consulting Group (BCG), realizou um estudo com 12 mil consumidores em dez países, incluindo o Brasil, e constatou que as vendas de produtos de luxo de segunda mão, vêm crescendo em média 12% ao ano em nível global, contra 3% dos produtos novos (U$$ 40 bilhões por ano). Ou seja, cada vez mais cresce o consumo de produtos usados, bem mais do que os produtos novos. A perspectiva é que esse mercado cresça cerca de 20% nos próximos 5 anos. Com a pandemia, tivemos muito tempo para pensar em compra consciente e isso resultou no aumento dos brechós. Um super acerto, uma super evolução. Se compartilhamos casa, carro, passamos esses itens para frente, porque não fazer o mesmo com uma bolsa, uma peça de roupa, um acessório qualquer? Um dos motivos pelos quais os brechós só cresceram, incluindo peças de alto luxo e de grandes grifes, foi a dificuldade financeira que atingiu a tantos durante a pandemia. Esse foi um dos principais motivos para o aumento do número de brechós e por consequência, boa consequência, o consumo consciente. De acordo com o Sebrae-RJ, o número de brechós no Brasil cresceu 210% em cinco anos. É isso mesmo, 210%… É muita coisa!! Agora imagina a quantidade de Consultoras de Imagem/Personal Stylist que estão aproveitando essa onda do crescimento dos brechós, para enfim tornarem-se empresárias abrindo suas lojas, sendo elas físicas ou E-commerce. Caso você não tenha vontade de ser uma proprietária de loja, de um brechó físico ou online, você pode ser a profissional que vai ajudar essa lojista a vender de forma personalizada, colocando em prática suas técnicas de estilo. Percebe como esse nicho é maravilhoso? Imagine você sendo uma Consultora de Imagem, podendo dar dicas de estilo a suas clientes e vendendo de forma assertiva para cada uma delas. Não tem como dar errado!! Não existe loja que ofereça o serviço de Consultoria de Imagem, que não venda MUITO!! A única coisa que você precisa fazer é de uma dose de coragem para empreender e estudar, se qualificar para saber comprar seu acervo e poder ser aquela dona de loja, que não apenas vende, mas monta looks para suas clientes de acordo com seu estilo e tipo físico. Tudo que uma mulher deseja ao entrar em uma loja para consumir, é sair extremamente satisfeita. As possibilidades são muitas, você pode abrir um brechó de moda infantil, as mães vão amar vestir seus pimpolhos com peças belas e bem cuidadas, afinal crianças crescem e perdem roupas tão rápido. Já existem grupos no Facebook voltados para vendas dessas peças, grupos de WhatsApp. Você pode abrir um brechó masculino, porque não um de luxo voltado principalmente para executivos que necessitam variar seus ternos e amam um Armani, um Dior da vida? O nicho plus size só aumenta e porque não um brechó plus size? Achar as fontes para a compra dessas peças, não é difícil. Dê um Google aí e descubra infinitas possibilidades de fornecedores e nichos dentro dos brechós. Você não precisa começar com muito, você pode economizar bastante e começar aos poucos com uma loja online, mas lembre-se: NÃO SEJA MAIS UMA NA MULTIDÃO!! Faça a diferença!! Ofereça um serviço completo de venda com Consultoria de Imagem e, dispare antes de seus concorrentes. Estudos comprovam que o mercado só irá crescer, o público que mais compra hoje é o que quer gastar menos. As pessoas estão entendendo que roupa e acessórios não são eternos e por isso precisam circular no guarda-roupa, mas como fazer isso sem jogar dinheiro fora e cair no consumismo desenfreado? Usando os brechós! Existem uns inclusive que usam a moeda de troca, o antigo escambo. Você pode vender uma peça e receber como pagamento duas bem interessantes, que de repente, você até já tenha uma cliente na cabeça que sabe que vai pirar quando ver as peças. Uma estratégia maravilhosa, mas para isso é preciso conhecer o perfil de seus clientes já fieis e conhecer o estilo de cada um. A maior parte do crescimento dos brechós vem das vendas online, responsáveis por 25% do mercado, sendo os Millennials ( pessoas nascidas entre meados da década de 1985 e o fim dos anos 90, super conectadas ao mundo digital) e a Geração Z ( tão conectados ao mundo digital como os Millennials ) os maiores consumidores desse tipo de serviço. Existem vários brechós online no Brasil, um deles é o Enjoei, que conecta pessoas que vendem e compram roupas, bolsas, sapatos e acessórios usados de diversas marcas e em bom estado. Um excelente exemplo para você cuidar de seu negócio e pesquisar o mercado. Segundo levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em um ano, aumentou de 68% para 81% o número de brasileiros que estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo no seu dia a dia nos próximos dois anos. A pesquisa mostra que em cada dez consumidores, seis (62%) compraram algum produto usado nos últimos 12 meses. Entre os principais motivos para a adoção da prática do consumo colaborativo, é a oportunidade economizar dinheiro (45%), evitar o desperdício (44%), diminuir o consumo excessivo (43%), poupar energia e recursos naturais (34%) e poder ajudar outras pessoas (33%). Certeza de que

Moda pós pandemia
Inspiração e Planejamento

ENTENDA AQUI A MODA PÓS PANDEMIA

 Vamos refletir juntas (os) e AGORA, sobre tudo que tem acontecido na humanidade e as reais mudanças em nossas vidas. Não tem como passar por algo tão impactante como uma pandemia mundial, sem chegar a conclusão de que precisamos de bem nenos para vivermos felizes, do que imaginávamos. Entenda aqui a moda pós pandemia! Depois de ficarmos trancados dentro de casa, o sentimento de que precisamos dar mais importância ao que tem valor e não preço, é quase palpável. Essa distância física de quem amamos, só aumenta a cada dia a saudade. Quem não está “morrendo” de saudade de dar um abraço apertado em alguém da família, a uma amiga (o) querido? Daí essa necessidade, meio inconsciente, de buscar roupas, peças que nos trazem aconchego e proteção, afinal estamos com o “emocional meio órfão”. É um pouco confuso? Sim, mas o ser humano é assim, somos confusos. Precisamos viver em comunidade, mesmo que pequena. Com certeza não seremos mais os mesmos depois desse isolamento forçado. Vocês, com certeza, também chegaram a conclusão de que vivemos 3, 4 meses, sem precisar usar um salto alto. Quem precisou sair para ir ao supermercado, ao médico, ao trabalho, não precisou de tantos adereços para cumprir essas tarefas. Nos pegamos pensando: Será que temos necessidade de ter no guarda-roupa 10 calças jeans? 40 pares de sapatos? Será que existe necessidade de comprarmos um brinco “bapho”, mas que provavelmente não usaremos mais do que em uma ocasião? Algo de bom temos que tirar disso tudo e podemos começar focando em comprar apenas o necessário, sem impulsos. Por que qual de nós já não “surtou” diante de uma liquidação e acabou comprando roupas e acessórios que ficaram no fundo do armário e nunca foram usados? Isso é consumo impulsivo, consumo irresponsável! É pesada a palavra irresponsável, mas é real amiga(o). É irresponsável, ainda que inconsciente, porque gastamos o que poderíamos direcionar para coisas bem mais importantes, como por exemplo economizar para uma casa própria, uma viagem dos sonhos, um curso para alavancar a carreira, passeios com a família… A roupa que fica encostada no guarda-roupa, pode ter lhe tirado uma tarde divertida no cinema com as amigas (os), com o seu filho (a). Fique atenta aos SALES da vida, podem sim ser uma cilada. Nos sentirmos belas, é muito importante para a nossa autoconfiança, nossa saúde mental, mas isso não quer dizer que precisamos comprar peças, que muitas vezes não nos caem bem e nem são adequadas ao nosso tipo de corpo. Todas as vezes que você entrar para consumir roupas, acessórios, sapatos, priorize peças atemporais, aquelas que sai ano, entra ano e elas estão sempre em alta. Consuma peças de fácil multiplicação de looks e as experimente antes de levar, para ter certeza que cairão impecavelmente. Os brechós, por que não dar uma chance aos brechós? Sim, eles estão cheios de peças lindas, de qualidade, inclusive peças nunca usadas e ainda na etiqueta. Os brechós estão por toda parte e em todas as cidades. Dê um Google aí e descubra os brechós que existem pertinho de você. Maneira inteligente e responsável de consumir, não acha? Uma coisa é certa, nada será como antes, inclusive no mundo da moda. Os grandes estilistas, os estilistas das grandes grifes que são responsáveis por nos “apresentar”as tendências em primeira mão, com certeza terão que se adaptar a essa nova realidade de consumo consciente. Essa será a garantia de não entrarem em um forte declínio de vendas, afinal moda é comportamento. Aqui em nosso blog, você encontra um artigo, contando tudo que aconteceu com a super grife Victoria’s Secret. Que sirva de exemplo para você lojista de moda. Atualizar-se é preciso!! IMPORTANTE: Ao descartar o que não lhe serve mais, lembre-se de que existem pessoas que não tem o básico. Faça o bem sem olhar a quem, SEMPRE!! Se cada um fizer sua parte, amenizamos as necessidades dos nossos semelhantes. Que a mudança seja pra melhor!! Compartilhe esse artigo com suas amigas (os) consumistas, com lojistas de moda que precisam se reciclar para sobreviver a mudança que já está acontecendo. Vamos juntas (os) ajudar esse movimento de moda consciente!! Um beijo carinhoso no coração de toda Equipe Escola de Estilo  Artigo escrito por Carla Lúcia Braga/Equipe Escola de Estilo