Olá! Com certeza você sabe o que é inclusão, mas hoje nós contamos a você o que é a moda inclusiva e quais as mudanças que esse movimento tem trazido para as grifes. Leia até o fim e compartilhe com quem você acha que adoraria ler mais sobre esse tema tão importante para a sociedade.
Nenhum ser humano é igual, nem mesmo os gêmeos univitelinos (os que foram gerados em uma só placenta e são fisicamente considerados idênticos), até eles tem diferenças, mesmo que mínimas na estética e na personalidade, essa é impossível de se ter igual.
Se nenhum ser humano é idêntico, se cada pessoa possui suas características físicas, intelectuais, emocionais e funcionais diferentes, porque estávamos tão acomodados a uma moda que é feita para que todos se enquadrem em um só padrão?
Não faz o menor sentido, concorda? Pois bem, parece que de uns anos pra cá a moda ficou bem mais “inteligente”, mais acessível. Começamos a ver essa mudança, com a inclusão de tamanhos maiores nas roupas, que agora possuem bem mais variedade para o público plus zise.
Mas será que a moda inclusiva se resume a mulheres e homens que vestem manequim acima do 48? É claro que não! Existem as pessoas com deficiência visual, auditiva, cognitiva… É um movimento que vai exigir um tempo para que todos se adaptem.
Mas uma coisa é certa, já podemos comemorar o início dessa mudança, afinal algumas grifes (marcas) já estão adaptando suas coleções para incluir todos os grupos de pessoas em suas peças.
Resumindo o que é moda inclusiva – É o desenvolvimento de roupas minuciosamente pensadas para levar em conta as necessidades físicas e psicológicas de cada cidadão. São considerados fatores como design, estilo e também tendências.
A diferença do mercado de moda inclusiva para a moda regular, é que a inclusiva prioriza aspectos como mobilidade no projeto de criação de cada traje, como por exemplo comprimentos diferentes para que as camisas não fiquem muito compridas quando usadas por alguém em uma cadeira de rodas…
… Botões magnéticos por serem mais fáceis de serem fechados por pessoas com disfunções motoras; casacos, blazers com costuras reforçadas, para não descosturarem com o movimento dos braços quando a pessoa usa muletas, cadeira de rodas… Esses são alguns exemplos dessas peças.
Agora vamos entender em que momento a “moda” percebeu a necessidade de mudança, de inclusão. Em 2014 a psicóloga Danielle Sheypuk, que é cadeirante, desfilou para o estilista Carrie Hammer. Foi a primeira vez que uma cadeirante desfilou na Semana de Moda de Nova York, no New York Fashion Week.
Era 2014, o Instagram ainda estava tomando força, não tinha a influência que tem hoje. Danielle é uma das primeiras influenciadoras digitais, cadeirante, do segmento de moda inclusiva.
É claro que de lá pra cá, muita coisa mudou, afinal são 8 anos. Pesquisas feitas pela plataforma de busca de moda Lyst, revelou que só no ano de 2019, a busca por marcas de moda inclusiva aumentou 80%. Isso é muita coisa, quase 100% de aumento nas buscas!
Tommy Hilfiger, a grife precursora!
A primeira linha de peças inclusivas, foi feita pela Tommy Hilfiger e lançada em 2016. Foi uma coleção feita para crianças com dificuldades motoras (de mobilidade).
Foi um sucesso tão grande, que no ano seguinte a coleção ganhou um selo exclusivo de moda inclusiva. Ganhou o nome de Tommy Adaptive, que agora também alcançou os adultos. Esse foi o pontapé inicial para outras marcas “acordarem” e criarem suas coleções inclusivas.
Vamos citar três delas, visto que já são muitas que investem nesse segmento, nesse nicho e não temos como falar de todas. Caso você seja um profissional da moda, alguém que curte muito o mundo fashion…
… Ou faça parte do grupo de pessoas com PCD (pessoa com deficiência), é só dar um Google aí, que você descobre várias marcas que já abraçaram esse lindo nicho.
Adapt&
Reserva – A linha de roupas adaptadas para pessoas PCD da Reserva, leva o nome de Adapt& e busca abraçar vários tipos de deficiência. A linha é uma colaboração com a marca Equal (vamos falar sobre ela abaixo), que é especializada em moda inclusiva.
A Equal foi pensada e cuidadosamente desenvolvida por 4 anos, para que atendesse de forma mais prática e funcional diferentes corpos. As peças da Adapt& (Reserva), têm o mesmo visual das peças clássicas da marca, mas são adaptadas pensando nas necessidades de cada deficiência.
Equal
Equal – Desenvolvida pela estilista Silvana Louro. A Equal produz peças nas versões tradicionais e adaptadas para as pessoas PCD.
É uma marca que busca “abraçar” pessoas com as mais variadas necessidades físicas, focando primordialmente no conforto, no estilo e na autonomia. Uma união perfeita de funcionalidade com a beleza.
Adaptwear
A Adaptwear foi fundada pelo casal Marco Chagas e Ana Cyra Palmerstoné. É uma marca toda voltada para a moda inclusiva. Uma marca brasileira, que surgiu depois que o casal se sensibilizou com a falta de opções de roupas para as pessoas com algum tipo de deficiência.
Eles queriam e criaram, uma marca que não se preocupa só com o conforto, mas também com a estética das roupas adaptadas para PCD. Além de focar na beleza das peças, é uma marca que busca resgatar a independência do vestir de seus clientes.
Eles defendem que a mobilidade, jamais será um fator limitante para se ter opções de vestuário. SENSACIONAL!!
Lembre-se que todos nós temos características próprias e é isso que nos torna especiais. Não existe corpo melhor ou pior, mas existem técnicas de stylist e peças adequadas a necessidade de cada ser humano. Bom, não é?
É claro que a moda inclusiva não se basta a pessoas com deficiência física, existe a moda Plus Size, as pessoas com alguma característica própria na pele, como o vitiligo, a psoríase… Intelectual como o autismo, a síndrome de down…
Você pode estar pensando que para algumas dessas deficiências, não é necessário o uso de roupas adaptadas, mas moda inclusiva é bem mais que isso, é vermos nas passarelas pessoas que representem toda diversidade humana.
Nós sempre divulgamos aqui no blog, artigos que abordam esse tema, porque achamos muito importante, já que somos um canal de moda, lutar pelo direito a representatividade.
Nomes como o da modelo Winnie Harlow, a modelo brasileira Maria Júlia Araújo, são alguns dos muitos que estão aqui em nossos artigos, com o devido destaque por seus trabalhos na moda.
Curte moda? Tem o seu sonho de entrar para esse exclusivo universo? A OPORTUNIDADE de fazer isso, é agora! A maior Black Friday que a Escola de Estilo já fez está acontecendo, mas corre porque o primeiro lote ACABOU e em breve a Black Friday termina!
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Um beijo no ❤️ de toda equipe Escola de Estilo
Escrito por Carla Lúcia Braga/Equipe Escola de Estilo