” O tema de hoje é dos mais geniais de todos. Imagina comprar um vestido de 50 mil reais e ele nem entrar em seu armário? Surreal!! Vamos tentar entender isso? Te conto tudo!
Agora vamos pensar juntas, quando fazemos uma live, não usamos os filtros? Acabamos postando a realidade aumentada. Colocamos cílios, maquiagem, tudo de forma aumentada… É mais ou menos isso!
O Que é Prêt-à-Postar?
Você compraria uma roupa virtual só para postar em suas redes sociais? Essas roupas da foto abaixo, são roupas virtuais, elas nunca estarão no seu armário, é só para postar mesmo. Marcas de roupas internacionais estão criando peças virtuais manipuladas digitalmente para se encaixarem nas fotos dos usuários.
Já existe e-commerce de roupa virtual. Você escolhe a roupa, paga e recebe a roupa inclusa na sua fotografia, mais ela nunca virá para você, até porque ela nem existe. São roupas na maioria das roupas mais ousadas e futuristas. As roupas tem um número de série e existe um número limitado que essa peça pode ser vendida, é para ser bem exclusivo mesmo.
A Marca The Fabricant, que é especialista em vestes e avatares virtuais, realizou uma pesquisa e constatou que 9% da população de países desenvolvidos compram roupas novas só para postar nas redes sociais. Mas como funciona de fato essa compra? A roupa não é enviada fisicamente, o único acesso a ela é por meio da sua inclusão na fotografia. Propõem um consumo de Fast Fashion para publicação nas redes mais sustentáveis.
Muitas influenciadoras pelo mundo estão aderindo ao novo modo de se expressar, em que é possível ser mais ousado e futurista, mas não necessariamente mais barato. Esse movimento sem dúvida alguma, pode revolucionar a indústria da moda.
A Primeira peça digital produzida pela Carlings, em 2018, chamada “Nei-Ex”, custou entre 10 e 30 Euros, cerca de R$56,00 e R$168,00 em conversão direta. As peças da marca, ainda estão nessa faixa de preço nos dias atuais. Até que não é tão caro se compararmos ao vestido de 50 mil.
Em 2019, a The Fabricant vendeu um vestido em um leilão, por 9.500 dólares, o que é o equivalente a mais de R$48.500, o famoso vestido de quase 50 mil que citei acima. Dê uma olhadinha na foto do vestido abaixo, vamos combinar, nem é isso tudo.
Essa marca, a The Fabricant, é especialista em roupas e avatares virtuais. A marca realizou uma pesquisa e constatou que 9% da população de países desenvolvidos, compram roupas novas apenas para postar nas redes sociais. Mas quais seriam as vantagens desse mercado de roupas virtuais?
AS VANTAGENS
- Teste de mercado – Se tiverem boa saída digital, significa que tem mais chances de ser sucesso de vendas na produção física.
- O Consumidor tem a chance de “provar” a peça – De constatar se fica do seu gosto, seu estilo, se cai bem no seu tipo físico, para só aí decidir se compra ou não.
- Redução drástica na produção de lixo.
- A indústria da moda é uma das que mais polui o meio ambiente e o incentivo ao consumo. Não tem como negar. As Fast Fashion marcam presença há anos incentivando um consumo de peças não duráveis e com tendências passageiras, tornando a vida útil das peças menor. Devido a esse fato, o discurso da moda sustentável ganhou cada vez mais espaço.
Se pararmos pra pensar em termo de diminuição da poluição do nosso planeta, é vantagem sim. Imagina como diminui a produção de peças que serão usadas apenas uma vez para uma sessão de fotos, uma campanha, ou até para as fashionistas comprarem e usarem só para fazer “bonito” em suas redes sociais… Claro que exige outra questão, a questão do desapego, de querer pagar por algo que não terá fisicamente.
É o avanço da tecnologia, a mudança na maneira de se comunicar com as pessoas, novas moedas digitais surgindo e o desejo de inovação e evolução. Principalmente depois dos últimos meses, que estivemos “trancadas” dentro de casa por conta da pandemia, o desejo de inovação só aumentou.
Fico pensando: Será esse o futuro da moda? Em uma sociedade cada vez mais consciente sobre a preservação da natureza e, a preocupação com o consumo exagerado, as roupas digitais podem sim ser uma opção para o futuro da moda. Tendo um valor muito menor em comparação com as roupas físicas ( as que tocamos e trazemos para casa) de grife, as peças virtuais oferecem acesso mais fácil.
Se levarmos em consideração a influência do universo digital, em que pessoas conquistam fama por conta dos conteúdos que compartilham em suas contas em redes sociais, como instagram, a possibilidade de combinar as roupas com suas fotos, por meio de ferramentas digitais, pode ser uma revolução.
A moda digital vai deixar de ser um negócio pouco convencional e se transformar em uma tática importante para atrair o desejo do consumidor por novidades conscientes, pode escrever!”(Dany Padilla)
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Artigo transcrito da Live da Teacher Fabulástica Dany Padilla
Edição – Carla Lúcia Braga/Equipe Escola de Estilo