Grammy
Evento de Moda

GRAMMY AWARDS 2023 – CONFIRA OS LOOKS DA PREMIAÇÃO!

Olá! Artigo cheio de luxo e glamour? Temos e AMAMOS! Grammy Awards 2023 – Confira os looks da premiação! É claro que traríamos para VOCÊ um pouco de tudo que aconteceu no Grammy de 2023. Leia até o final e compartilhe com aquela amiga que ama ver uma celebridade usando um look puro glamour!  Primeiro explicamos a você o que é o Grammy Awards – É o prêmio mais importante da indústria do mercado musical MUNDIAL. Com o fim da p@ndemia, o prêmio voltou a acontecer em formato presencial. O prêmio aconteceu na noite do último domingo (05/02/2023) na Crypto, em Los Angeles/ Estados Unidos, e foi transmitido ao vivo pela TNT Brasil, na TV a cabo e no canal do YouTube da emissora, e no streaming HBO Max. Com 91 categorias, incluindo algumas inéditas, por exemplo Compositor Não Clássico do Ano e Melhor Performance de Música Alternativa, a cerimônia premia à excelência do trabalho na arte de produção musical pelo mundo. É lógico que a 65ª edição do Grammy Awards agitou o universo das celebridades e das premiações internacionais. Vimos um verdadeiro time de celebridades cruzando o tapete vermelho do evento. Looks e produções de todos os estilos imagináveis e inimagináveis. Entre os famosos estavam Viola Davis, Norah Jones, Lizzo, Doja Cat, Beyoncé (foto acima), a nossa brasileira Anitta e muitos outros. O que mais vimos nos looks? Sem dúvida alguma foi o brilho! Os Destaques Beyoncé – A maravilinda Beyoncé entrou para a história como a maior vencedora do Grammy de todos os tempos. Só no domingo último (05/02), ela levou para casa 4 estatuetas que somadas a outras já recebidas pela cantora, a transformou na maior das vencedoras. É poderosa que fala, né?  Anitta – A cantora Anitta brilhou no tapete vermelho do Grammy Awards. Anitta escolheu um vestido preto divino, que caiu como uma luva em seu corpo ressaltando suas curvas de uma forma bem elegante, na medida. Quem assinou o vestido foi a top marca Versace. O modelo, que pode ser chamado de vintage, visto que faz parte da coleção de 2003 da marca, tinha uma cauda longa cheia de babados plissados.  Para arrematar, completar lindamente sua produção, Anitta escolheu joias da Tiffany & Co (sim, você leu Tiffany, uma das maiores marcas de joias do planeta), avaliadas em cerca de R$1,52 milhão no total. As joias eram de platina e diamantes. O colar foi o destaque da produção avaliado em R$ 455 mil, com uma pedra bem no centro chamada Kunzita. Os brincos em formato de argola (312 mil) e o bracelete (428 mil ), também eram cravejados de diamantes. Anitta também usou dois anéis nada básicos, que podem ser adquiridos por R$ 167 mil, cada. Fazendo algumas contas, Anitta usou uma soma de R$ 1,52 milhão em joalheria! Anitta foi indicada ao prêmio de Artista Revelação, ao lado de Omar Apollo, Domi & JD Beck, Muni Long, Samara Joy, Latto, Måneskin, Tobe Nwigwe, Molly Tuttle e Wet Leg, mas quem levou o prêmio foi a cantora de jazz Samara Joy.  Ter sido indicada para o Grammy Awards 2023, já é uma grande vitória. Ser selecionada para concorrer a qualquer categoria do prêmio, já é uma super conquista. Nas redes sociais, Anitta exibiu todos os detalhes de seu look luxuoso, que você verá nas fotos abaixo e falou sobre a importância deste momento, desta indicação: “Isto significa muito. O meu país todo está me vendo aqui hoje. Estou muito feliz. Eu quero agradecer pelo suporte, foi uma longa jornada. Nunca desista dos seus sonhos”. Grammy Awards 2023 – Confira os Looks da Premiação  É claro que o Grammy Awards 2023 chama muito a atenção de todos, por conta das celebridades que concorrem, das que levam o prêmio, porém nosso maior foco aqui são os looks, afinal somos uma Escola de Estilo. Abaixo, nossa seleção de looks, que passaram pelo tapete vermelho do Grammy Awards. Não necessariamente achamos todos lindos, você verá muita excentricidade, o que já é esperado nesses grandes eventos.  Brasileiros Homenageados Essa parte foi muito emocionante. Dois gênios da nossa música, que partiram no final de 2022, Gal Costa e Erasmo Carlos, foram homenageados. Os dois apareceram no telão do evento no momento em que o prêmio reverenciou os artistas que morreram desde a última edição. É claro que não poderiam faltar, visto a grandeza da obra desses dois mestres da música brasileira.  Curtiu ficar sabendo tudo que aconteceu no Grammy Awards 2023? Tomara que sim!! Venha fazer parte da nossa família Escola de Estilo!! Fique ligada aqui no blog, nós sempre trazemos dicas preciosas para facilitar sua vida, deixá-la sempre fashion e por dentro de tudo que acontece no mercado da MODA! Conheça o Clube de Moda LukBuk! Uma comunidade onde você aprende o caminho para ter prosperidade visual. Assista a aula GRÁTIS clicando no link abaixo ???? CLUBE DE MODA LUKBUK! Beijo no coração da Equipe Escola de Estilo Escrito por Carla Lúcia Braga/Equipe Escola de Estilo  

Princesa de Gales
Na Mídia

CONHEÇA O ESTILO DA PRINCESA DE GALES KATE MIDDLETON!

Olá! Nós sabemos que você ama moda porque sempre lê nossos artigos e, amando moda assim como nós, com certeza você já observou e muito o estilo da Princesa de Gales Kate Middleton. Pensando em VOCÊ, decidimos trazer um artigo que fala em detalhes, sobre o modo de vestir da princesa. Conheça o estilo da Princesa de Gales Kate Middleton AGORA!  Como Tudo Começou… De plebeia a futura rainha, Catherine (kate Middleton) ganhou ainda mais destaque mundial em aparições públicas, à medida que a rainha Elizabeth II reduziu sua agenda de atividades e veio a óbito. Kate, a nova princesa de Gales, se tornou um modelo para a realeza, desde que se juntou à nobreza do Reino Unido. Catherine se casou com o príncipe William em 2011 e desde então, vem ganhando cada vez mais destaque em suas aparições públicas e, isso inclui seu visual, seu estilo.  Kate Middleton, depois duquesa de Cambridge e da Cornualha e agora a nova princesa de Gales, é filha de um empresário e de uma comissária de bordo, Michael e Carole Middleton. A princesa estudou em uma escola particular de prestígio, Marlborough College, e começou a namorar William enquanto cursava História da arte na Escócia. A decisão de William de se casar com “uma plebeia”, contrasta com o casamento de seu pai, o agora rei Charles III, em 1981, com sua mãe, a aristocrata Diana Spencer, na época com apenas 20 anos, 12 mais nova que Charles III. Antes de falarmos sobre o estilo atual da Princesa Kate atualmente, vamos entender como ele veio sendo “construído”, evoluindo ao longo do seu casamento com o Príncipe William.  Hoje, considerada uma das mulheres mais estilosas e elegantes do planeta, a Princesa Kate arranca elogios por onde passa com suas produções elegantes, sóbrias e super sofisticadas, bem como deve ser o guarda-roupas de uma princesa. Mas nem sempre foi assim, antes de entrar para a família real, a antiga Duquesa de Cambridge e atual princesa de Gales, costumava se vestir de maneira bem diferente, até um “tantinho” ousada.  Antes de se tornar um membro da realeza britânica, Kate tinha um estilo casual, descontraído e moderno, bem típico da pouca idade que tinha. Um guarda-roupas bem adequado a uma jovem mulher. Dê uma olhadinha nesse look abaixo.  Esse era o uniforme de kate na época que trabalhou como garçonete, mas era comum vê-la usando o uniforme em sua rotina. Outra composição básica, prática comum a muitas de nós, é o combo calça jeans de cintura baixa, com camiseta branca (primeira foto acima). Qual mulher não usou nos anos 2000/2010 essa combinação tão prática? Um combo bem popular que kate usava muito nos tempos de faculdade.  Apesar de predominar o estilo casual e tradicional, vez ou outra podemos ver, buscando imagens no Google, looks com um toque de romantismo nos looks da Princesa kate, uma característica que a princesa ainda possui em suas produções. Vemos bastante nos looks de Kate, detalhes do estilo romântico, como os vestidos fluidos, estampas florais, detalhes como laços, muitas rendas, sapatilhas de bico arredondado, cores suaves (candy)… Outro detalhe do estilo da princesa e que muito nos agrada, é o fato de não se importar em repetir looks, afinal roupas não são descartáveis. Engraçado que observamos algumas celebridades, não se “permitindo” repetir roupas, e uma nobre, uma princesa, que sequer sabe o que é pagar o boleto da conta de luz, é consciente o suficiente para não se permitir tamanha extravagância… #ficaadica Antes mesmo de ser a Duquesa de Cambridge, seu hábito de repetir seus looks em eventos importantes, sempre repercutiram. A prova de que ela nunca fez questão de esconder que usava suas peças ao máximo, é um par de botas da marca Penelope Chilvers, que tem mais ou menos 18 anos.  A medida que o namoro com o príncipe William avançava, o visual de Kate começou a passar por mudanças, nada mais natural. Do estilo casual, despojado, a princesa passou a usar peças que remetem ao estilo clássico e elegante, porém sem perder a jovialidade.  Após o casamento, seu estilo mudou de forma mais clara e definitiva, afinal Kate havia se tornado uma Duquesa. Com sua vida associada à realeza, ela agora faz parte desse universo, suas produções precisaram passar de despretensiosas, para elegantes e bem pensadas.  Os looks da princesa são sempre elegantes, mesmo que joviais. Os mais elaborados, os escolhidos para os grandes eventos de gala, apesar de luxuosos, nunca perdem o ar de tradicionalismo, o que trás um certo acolhimento às pessoas que a olham, porque não existe extravagância.  Proposital? Com certeza! Isso a deixa mais próxima do povo, mesmo que sempre rodeada de seguranças, a princesa possui uma imagem acolhedora. Tudo meticulosamente pensado! Nos looks escolhidos para seus compromissos não formais, Kate usa looks mais despojados, como os vestidos com ar romântico e modernos. Além dos vestidos, vemos muito ela usando a camisa de alfaiataria oversized, as calças retas e as pantalonas, os blazers e os scarpins.  Os looks de Kate Middleton são elegantes, clássicos e por isso atemporais e com um certo toque de criatividade, mas nada muito ousado. Suas escolhas nos fazem refletir o quanto é inteligente investir em peças descomplicadas e em modelagens básicas, visto que Kate as repete sem a menor cerimônia. Falando mais sobre seus looks de gala, Kate Middleton simplesmente dá um show de elegância e glamour. Observe esses que separamos, veja como são lindos, elegantes, de corte impecável… Curtiu ficar por dentro do estilo e da evolução da Princesa de Gales Kate Middleton? Fique ligada aqui no blog. Temos sempre um artigo novo de segunda a sexta-feira. Sempre temas atuais do universo fashion! Venha aprender TUDO sobre essa profissão deliciosa que é a de Consultoria de Imagem, venha fazer parte da Família Escola de Estilo! Clique no botão amarelo, e assista a aula grátis que nossa Teacher Dany Padilla preparou para você! Um beijo da Equipe Escola de Estilo Escrito por Carla Lúcia Braga/Equipe Escola de Estilo

5 Sentidos da Venda
Vendas

APRENDA COM DANY PADILLA COMO VENDER MUITO USANDO OS 5 SENTIDOS DA VENDA!

Olá! Um tema, um artigo todo pensado em VOCÊ que é empreendedora ou deseja ser uma empreendedora de moda! Nesse artigo, Dany destaca a importância de trabalhar todos os sentidos do seu cliente na venda! Aprenda com Dany Padilla como vender muito usando os 5 sentidos da venda!    Um artigo baseado em um vídeo do canal da nossa Dany no YouTube. Se desejar assistir o vídeo, é só dar o play. Aproveite e inscreva-se no canal da nossa Teacher, dê seu like e ative o sininho, assim você recebe uma notificação todas as vezes que a equipe Escola de Estilo postar um novo vídeo da nossa Dany Padilla.????   ” Vamos impactar positivamente o nosso cliente? Como? Usando os nossos 5 sentidos para a venda! Você pode pensar que só precisa usar o sentido da visão. A visão é responsável por quase 72% da venda, afinal comemos (desejamos) com os olhos. Acontece que hoje o mundo é 100% globalizado, sua concorrência é global, não é mais local, afinal a internet chega a todo lugar. Os 30% restante para você efetuar a venda, os que sobram da visão, é mapeado milimetricamente para aumentar e garantir suas vendas. Antes de me aprofundar no assunto, quero indicar uns livros que são super importantes para que você otimize suas vendas. O primeiro é O Cérebro Consumista – Esse livro mapeia muito bem os 5 sentidos do consumidor e explica como cada consumidor compra. O segundo livro é o BrandSense do autor Martin Lindstrom e fala muito sobre a venda, os segredos sensoriais por trás das coisas que compramos. Curti tanto o autor, o Martin Lindstrom, que comprei o Brandwashed, onde ele fala sobre o lado oculto do Marketing… “Controlamos o que compramos, ou são as empresas que escolhem por nós? Não se engane, as empresas escolhem por nós.” Também indico, do mesmo autor Martin Lindstrom, A Lógica do Consumo, as verdades e mentiras do porque nós compramos. na verdade somos joguetes nas mão das empresas. Como aqui estou falando como empresa e para você que tem uma empresa ou deseja ter, gostaria que você entendesse mais sobre como impactar o consumidor através dos 5 sentidos. Vamos aos 5 sentidos Visão – Aspectos formais e visuais, o primeiro que impacta. Tato – Toque, textura Olfato – Fragrância Sabor – Paladar Audição – Aspectos sonoros Tudo isso completa uma venda feito pela emoção, emoções e sentimentos. O importante é você abrir sua cabeça para como impactar seu cliente usando os 5 sentidos do seu cliente. Vou dar um exemplo de uma boutique. Uma boutique inteligente, tem um cheiro, usa uma fragrância (desenvolvida especificamente para a marca) no ambiente e ainda tem o mesmo perfume em suas peças. Todas as vezes que você sentir essa fragrância, você vai se lembrar da boutique. Depois disso, depois de entrar na loja e sentir o perfume da loja, eu olho as roupas, vejo as roupas. Sou impactada pela beleza da loja e pelas peças vendidas, tudo no visual. Depois eu toco na roupa, escolho a peça e experimento, sinto a textura do tecido na minha pele. Olha o tato aí! Uma loja inteligente, sempre tem uma bela trilha sonora de fundo, isso impacta, chama os clientes. Um exemplo é a Abercrombie dos EUA faz isso, coloca uma música alta, a loja a meia luz, bem ao estilo jovem do seu público alvo. Audição seduzindo… Lojas espertas, estrategistas, sempre tem um salgadinho, uma tacinha de espumante, um bombom para o cliente… Isso seria os 5 sentidos da venda em um negócio de varejo. Agora pense comigo: Se os 5 sentidos forem usados em um restaurante, em um salão de beleza… Se a empresária(o) usar os 5 sentidos no seu negócio, é certeza de lucro, de faturamento, de sucesso de vendas. Cliente satisfeito além de voltar, ainda comenta com os amigos, afinal somos sociáveis e pessoas se comunicam o tempo inteiro. A melhor propaganda é aquela feita pelo cliente satisfeito!” (Dany Padilla) Curtiu as dicas da nossa Teacher Dany Padilla? Lembrando que aqui na Escola de Estilo, você faz o melhor e mais completo curso de Consultoria de Imagem/Personal Stylist online do mercado de moda. Um curso com mais de 356 aulas, com cerca de 10 minutos cada uma. Lembrando que a Escola de Estilo já formou mais de 5.500 alunas em mais de 25 países. Nele você prende isso tudo que a Dany lhe ensinou hoje e muito mais.  Você faz na comodidade de seu lar, com todo suporte da equipe Escola de Estilo e da própria Dany Padilla, que faz questão de acompanhar bem de perto suas alunas pelos grupos fechados do facebook, Telegram e WhatsApp.  Clique no botão amarelo no alto da página, e assista a aula grátis que nossa Teacher Dany Padilla, preparou especialmente para VOCÊ! Esperamos por você! Um beijo carinhoso de toda Equipe Escola de Estilo Transcrito por Carla Lúcia Braga/Equipe Escola de Estilo

Michael Kors capa
História da Moda

MICHAEL KORS – CONHEÇA TODA A TRAJETÓRIA DA GRIFE

Michael Kors – Conheça toda a trajetória da grife. Nesse artigo contamos tudo sobre essa marca americana que foi criada em 1981 e só vem crescendo cada vez mais dentre as grandes maisons nos últimos anos. A Michael Kors é uma grife que leva o mesmo nome do estilista criador. Uma grife que combina perfeitamente sofisticação e ao mesmo tempo casualidade, tendo como resultado o estilo esportivo luxuoso e se tornando mais acessível aos consumidores. De uns anos pra cá, uns 15/20 anos mais ou menos, a marca vem se expandindo e se tornando uma das prediletas de muitas celebridades, que visitam suas lojas tanto no Brasil como no exterior. Karl Anderson Jr, mais conhecido como Michael Kors Filho, nasceu no dia 09 de agosto de 1959. O designer é filho de uma ex-modelo e de seu primeiro marido Karl Anderson, um estudante universitário. Michael nasceu na cidade de Long Island, no subúrbio de Nova York. Ainda era menino já se destacava, já tinha holofotes virados para ele. Michael fazia testes de comerciais e testes para ator mirim e acabou se tornando conhecido pela mídia. Mais tarde, ele estudou moda na Fashion Institute of Technology, uma das instituições mais respeitadas do ramo em Nova York. Michael ainda era muito jovem quando entrou na instituição. Com 19 anos de idade já criava coleções para a histórica Butique Lothar’s, que fora um ponto de encontro de fashionistas em Manhattan na década de 70. Não levou muito tempo para que Michael atraísse a atenção de jornais e revistas de moda da época. Foi nessa época que ele resolveu criar a sua própria marca em 1981. Michael contou com a importante ajuda de seu sócio, e tornou seu sonho possível. Sua primeira coleção de roupas femininas, veio para causar um verdadeiro “boom” na alta sociedade de NY. Era uma coleção que traduzia muito bem um mix de sensibilidade modernista com sofisticação. Parece meio ambíguo, mas são duas características que definem bem o início de sua trajetória, pra dizer a verdade, definem bem a grife até os dias atuais. No estilo de Michael Kors traduzido para suas peças, veio muito da admiração que ele sentia e acabou se inspirando no estilista Roy Halston. Roy era um ícone da moda americana da década de 60 e 70 e chegou a vestir Elizabeth Taylor, Liza Minelli e a primeira dama americana Jacqueline Kennedy. Michael desde o início de sua carreira, sempre teve a habilidade de unir luxo e sofisticação, sem deixar de lado o conforto e a simplicidade, isso deu início a um novo termo sportswear. Sempre se empenhou em direcionar o sportswear para mulheres de todas as idade e nacionalidades. Aquele público que mesmo envolvido no ambiente da moda, estavam longe de ser consideradas Fashion Victims Esse termo – Fashion Victims, é usado para aquelas mulheres que podemos chamar de “escravas da moda”. Aquelas que compram peças de roupas e acessórios que estejam em destaque nas revistas de moda, sem sequer analisar se gostam de verdade da peça ou não. Mulheres que compram porque “precisam” se sentir e estar na moda. Michael Kors tem um segredinho em suas coleções, em suas peças. Esse segredo é uma característica bem particular do designer, que é misturar peças que seriam simples e esportivas, com o uso de detalhes bem luxuosos e com bastante brilho. Um exemplo prático desse mix do básico com o luxo, são as camisetas básicas com pérolas e as saias de comprimento até os joelhos. Também não podemos esquecer dos vestidos delicados e fluidos de jérsei, que vieram com jaquetas pesadas de esqui e dos jeans que tinham estolas de pele. No ano de 1983, MK recebeu seu primeiro prêmio por inovação e originalidade na moda americana e desde então ficou conhecido como o “Mais velho jovem estilista de Nova Iorque”, título que ele mesmo tinha orgulho em expor. Em 1984 suas coleções começaram a ser desfiladas nas passarelas da semana de moda, ganhando maior visibilidade e reconhecimento no mercado de moda. Uns anos depois a marca expandiu sua linha de criações e lançou sua primeira coleção de calçados femininos. Bem no início da década de 90, a MK resolveu investir em uma linha que possuía um preço mais acessível que a marca principal, a linha Kors Light. Provando seu valor, Michael Kors se tornou estilista da francesa marca Celine, em 1997. Ele foi o primeiro homem a ser nomeado como diretor criativo da marca e ajudou a reergue-la como uma label up to date. Depois de seis anos, o americano deixou a casa para voltar a focar em sua própria marca. A MK comercializava suas coleções nas principais lojas de departamento dos Estados Unidos, mas ainda não tinha uma loja própria. Foi aí que MK sentiu que era hora de abrir sua loja. No ano 2000, a primeira loja Michael Kors foi inaugurada no número 974 da Madison Avenue, bem no coração de Nova York. Nos anos seguintes a marca ganhou mais quatro lojas: Uma em Los Angeles, em Manhasset, em Tóquio/Japão e em Dubai/Emirados Árabes. Nesse período a marca resolveu expandir seus produtos femininos e lançou uma linha de óculos de sol, bolsas, fragrâncias, relógios… Produtos que acabaram se tornando “carros chefes” em vendas da marca. Em 2004 a marca lançou mais produtos, introduzindo em aproximadamente 350 pontos de venda espalhados pelos Estados Unidos, incluindo acessórios de couro e alfaiataria masculina. A primeira loja MK LifeStyle do Brasil, foi inaugurada em 2013 no Shopping Village Mall/Rio de Janeiro. Antes da inauguração, o estilista contou em uma entrevista: “O Brasil é o lugar onde pude conhecer as pessoas mais bonitas, chiques e divertidas. Eles tem um estilo de vida glamoroso sem muito esforço, e isso não poderia estar mais alinhado com o meu design e filosofia. Estou muito ansioso para ter a primeira loja aqui.”  E não é que a leitura dele foi bem fiel ao nosso estilo. O povo é belo, alegre e glamoroso de forma natural, sem fazer muito esforço. Tudo a

Donna Karan
História da Moda

DONNA KARAN – A GRIFE QUE TEM NOVA YORK NO DNA

Hoje vamos de Donna Karan – A grife que tem Nova York no DNA. A marca Nova-Iorquina possui estilo urbano, sofisticado e acessível, como poucas grifes conseguem desenvolver e explorar. Foi dessa forma que a criação da estilista Donna Karan conquistou toda uma geração de mulheres e homens reais e modernos. Com grande diversidade de produtos, envolvendo roupas, lingeries, calçados, acessórios e perfumes, a DKNY se tornou um objeto de desejo por muitas pessoas ligadas em moda ao redor de todo o mundo. Em poucos anos a empresária foi capaz de consolidar um verdadeiro império fashion. Já conhece a história de como a DKNY surgiu? Vem com a gente conferir essa história de inovação e sucesso. Acompanhe nossa série de artigos com todos as grifes. Toda quinta-feira publicamos um artigo falando de uma grife, porque a Escola de Estilo faz sempre tudo com muito carinho para VOCÊ! DONNA KARAN Donna Karan nasceu em Nova York, em 2 de outubro de 1948, e hoje é uma das mais importantes estilistas do século. O seu interesse por moda talvez tenha vindo de sua família, uma vez que seu pai era dono de um armarinho e sua mãe era modelo e representante de vendas de uma confecção. Foi ainda no colégio que Donna teve sua primeira experiência profissional, ao trabalhar com a estilista belga Liz Claiborne. Posteriormente, ela frequentou a Parsons School of Design, de Nova York, de onde saíram nomes de sucesso como Marc Jacobs e Tom Ford. A jovem ainda estava no seu segundo ano, quando foi contratada para desenhar para Anne Klein, famosa estilista de roupas esportivas para jovens mulheres, e uma visionária na combinação de looks. Na década de 1970, Donna se casou com Mark Karan, de quem herdou o sobrenome que a tornaria famosa. Após a morte de Anne em 1974, Donna e Louis Dell’Olio se uniram para terminar uma coleção incompleta do ateliê de Klein. Ela trabalhou, no total, 15 anos no local, e foi durante esse tempo que teve o impulso de ter sua própria grife. Essa vontade surgiu ao perceber sua dificuldade, e a de tantas outras mulheres, para encontrar o que realmente precisava em seu guarda-roupa. Donna sentia falta de peças mais versáteis e práticas. Junto com seu segundo marido, Donna fundou sua empresa Donna Karan na cidade de Nova York em 1984. Alguns anos depois, surgiu a sua segunda marca, DKNY (iniciais de Donna Karan New York) em 1988. Nascida e criada na cidade mais badalada do mundo, a estilista inspirou-se nas mulheres urbanas e dinâmicas locais, com o intuito de atender o público jovem e, especialmente, sua filha Gaby. Ela acertou ao associar sua marca à cidade, lançando peças de vestuário e acessórios mais despojados e acessíveis. Em 1994, Donna Karan inaugurou sua primeira loja âncora em Londres, e posteriormente em Nova York, em 1999. Enquanto isso, trabalhou para expandir sua linha de produtos, incluindo roupas íntimas masculinas, coleções para casa, relógios, óculos e perfumes, que por sua vez se tornaram um grande sucesso de vendas. A marca tem infinitos perfumes lançados e todos são puro sucesso! A partir dessa época, a marca passou a investir também em garotas-propagandas de grande visibilidade, como a atriz Demi Moore. Ao longo de toda a década de 1990, a DKNY contou com diversos lançamentos importantes. Em 1992, a marca apresentou seus produtos de beleza, a coleção infantil DKNY Kids e a coleção de roupas masculinas DKNY Men. Em 1999, foram lançados a linha de roupas esportivas DKNY Active e o perfume DKNY Women. No ano seguinte foi a vez da linha de roupas íntimas masculinas DKNY Underware e do perfume DKNY Men. Em novembro de 2001, a empresa Donna Karan International (DKI), que atravessava uma fase de prejuízos econômicos, apesar do enorme volume de vendas, foi adquirida pelo conglomerado de marcas de luxo LVMH, que pagou aproximadamente US$ 250 milhões. Com isso, a DONNA KARAN alavancou sua expansão internacional, ingressando em vários novos mercados pelo mundo afora. Em 2002, o fotógrafo Peter Lindbergh fez as fotos de um livro-catálogo com modelos vestindo a grife em meio aos ícones da cidade, como os táxis amarelos e a estátua da liberdade. A campanha foi um verdadeiro sucesso e impulsionou ainda mais as vendas da marca. Nos últimos anos, várias lojas foram inauguradas, especialmente em países do continente asiático, como China, Japão, Índia, Cingapura, e Hong King, e as marcas DONNA KARAN NEW YORK e DKNY licenciadas para outras categorias de produtos. Hoje em dia a grife simboliza o desejo da mulher cosmopolita que não abre mão de design e qualidade em boas peças e acessórios que valorizem o corpo e a personalidade feminina. Em 2008, a DKNY protagonizou uma polêmica junto da Prada. O motivo? Ambas lançaram modelos da sandália do estilo gladiador, e as duas eram idênticas. Na época isso gerou muito burburinho, e muitos acusaram a DKNY de ter plagiado a sandália da Prada. Climão, né?! Em 2015, a DKNY lançou a linha Delicious Delights, composta por três novos perfumes: Fruity Rooty, Cool Swirl e Dreamsicle. São todos femininos, com aromas trabalhados a partir de notas adocicadas de caramelo e chocolate. A campanha dessa linha apelou para um viés mais divertido, contando com a garota-propaganda Marloes Horst, que posou ao lado de sorvetes, em alusão à ideia de desejo. Sempre marcadas pela feminilidade e ousadia, as fragrâncias DKNY conquistam e envolvem quem tem a oportunidade de conhecê-las. Para compô-las, a modernidade, luxo e sofisticação da metrópole nova-iorquina servem como uma grande fonte de inspiração. Por todo o apelo instigado pelos seus aromas, os perfumes da grife se tornaram verdadeiros alvos de desejo de consumidoras do mundo todo. Um dos pontos fortes, é a produção de acessórios, como bolsas, cintos e carteiras, bem como os sapatos DKNY, visando conforto e a feminilidade. São calçados resistentes e indicados para serem usados em qualquer ocasião. O grupo LVMH vendeu a DKNY pro G-III Apparel Group, que também é detentor das marcas Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Karl Lagerfeld

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FENDI – SAIBA TUDO SOBRE ESSA GRIFE QUE É PURO LUXO

E chegou a vez da Fendi – Saiba tudo sobre essa grife que é puro luxo! A marca italiana que foi fundada na cidade de Roma em 1925 e começou como uma pequena loja, uma empresa familiar de produtos feitos em peles e couro, todos artesanais. A grife foi lançada em 1925 pelo casal Edoardo Fendi e Adele Casagrande, como uma loja de peles e couro na Via del Plebiscito, Roma. A aceitação foi muito rápida, a grife conquistou a alta burguesia italiana, levando à inauguração de uma nova filial também em Roma. Desde 1946, as cinco irmãs de segunda geração (Paola, Anna, Franca, Carla & Alda) começaram a entrar na empresa. No ano 1954 a Fendi estreou na passarela da alta costura, trazendo coleções incríveis e sempre destacando os acessórios luxuosos que a fizeram famosa. A Segunda Guerra Mundial havia chegado ao fim e os consumidores estavam ávidos por novidades e isso foi fundamental para que a grife fosse “recebida” pelo público de braços abertos. Karl Lagerfeld se juntou Fendi em 1965 e tornou-se o diretor criativo. A marca ficou conhecida por seu exímio trabalho com peles, e por abusar de técnicas inovadoras no corte das peças e trazer diversos tipos de materiais inusitados que são usados nas roupas das coleções até os dias atuais, a Fendi está sempre inovando. O duplo F é a marca da Fendi, que está associada à modernidade, tradição, sensualidade e glamour, tornando a grife objeto de desejo de fashionistas do mundo inteiro, por sempre apresentar as tendências mais badaladas das estações. O logotipo da marca é visto e reconhecido em qualquer país como símbolo de status. Em 1997, a Fendi criou o que viria se tornar o maior ícone da marca: a bolsa Baguette. Silvia Venturini Fendi é a autora desse modelo icônico. A bolsa, que já foi lançada em mais de 600 modelos, é mais rígida e possui a alça curta para ser usada no ombro ou na mão e se tornou sucesso absoluto no mundo fashion, ultrapassando a marca de 1 milhão de exemplares vendidos desde sua criação. Inclusive, grande parte da popularidade da Fendi, se deve às bolsas, que não economizam na exibição do cobiçado logotipo. A Fendi possui mais de 160 lojas espalhadas pelos endereços mais sofisticados de 120 países. Você encontra as coleções de roupas, acessórios, bolsas, perfumes, relógios, semijoias, lindos calçados… Tudo que valoriza a elegância da mulher moderna. A marca também está presente no Brasil Um dos momentos mais impactantes do mundo da moda, foi a Fendi que nos proporcionou, quando apresentou sua coleção de inverno 2007 com um desfile realizado na Grande Muralha da China, deixando os principais críticos de editores de moda em êxtase. O sucesso foi tão grande que a mídia internacional chamou o episódio de: O desfile Mais Grandioso na História da Moda. 88 modelos cruzaram parte da Muralha da China. “Trabalhamos um ano para preparar esta coleção. Aonde iremos a seguir? Talvez para a Lua! Sinto que conseguimos fazer algo que era realmente um sonho”, afirmou Silvia Fendi. Em um segundo desfile “bapho”, a grife tomou conta de outro ícone mundial: A Fontanna di Trevi, restaurada pela grife, serviu de palco para o desfile que celebrou os 90 anos da marca Fendi. Mais romano, impossível. Desde 2001, Fendi torna-se uma marca de moda de luxo multinacional e membro da LVMH grupo, que não para de crescer e está por trás de grifes como Christian Dior, Louis Vuitton, Tiffany & Co, Kenzo e Givenchy. Os clássicos casacos de pele, que já vestiram estrelas do cinema, continuam sendo sinônimo da marca Fendi, mas o produto foi meio que “substituído” por peças como jaquetas de couro, tops cropped e os românticos vestidos Fendi com fendas ou babados, até pela conscientização humana em relação ao comércio de peles. A fama da Fendi, não é exclusividade de Lagerfeld. Filha de Anna, Silvia Venturini Fendi faz parte da terceira geração de mulheres da família e assumiu a direção criativa do departamento de acessórios desde 1994. A marca Fendi é uma senhorinha de 92 anos que tem fôlego de 20 anos. Além de tradição e história, a Fendi sempre focou no futuro. Hoje uma das maiores etiquetas do mundo das marcas. Foi Lagerfeld que inventou o logo com os dois F invertidos, em homenagem à tradição da casa expert em pelaria – Fur is Fendi, Fendi is fur. Foi à frente do prêt-à-porter da Fendi que Karl Lagerfeld não só criou o logo da grife, como também transformou a Fendi em desejo máximo entre as grandes marcas luxuosas, mais que isso, transformou a si mesmo em desejo de consumo. Do chaveiro Fendi de pelo batizado de Karlito, até os tênis com pompons e mochilas. Depois do sucesso da bolsa Baguette, a grife deu vida a outra bolsa icônica, a Peekaboo, criada em 2009. A Fendi ficou bem abalada com o falecimento de Karl Lagerfeld. Seu cargo como estilista da Fendi foi ocupado repentinamente pela herdeira Silvia Venturini, no entanto, quem assumiu as rédeas do legado deixado pelo alemão na casa de luxo, é o britânico Kim Jones, que também está à frente da Dior Homme. Curtiu saber detalhes da Fendi, essa grife italiana tão glamourosa e sinônimo de luxo? Então fique ligada aqui no nosso blog porque toda semana divulgamos a história de uma TOP grife do mundo da moda. Se você pretende trabalhar ou já trabalha com moda, é super importante estar sempre informada com tudo que envolve esse universo. Cultura e conhecimento nunca é demais e conhecer a fundo a história, toda a trajetória de sucesso das grifes, é fundamental! Faça uma aula GRATUITA com a nossa Teacher Dany Padilla e descubra as possibilidades que você tem de chegar ao sucesso e realizar o seu sonho de trabalhar com moda. Clique no botão amarelo no topo da página e assista a aula! Um beijo no coração de toda Equipe Escola de Estilo Escrito por Carla Lúcia Braga/ Equipe Escola de Estilo

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História da Moda

TUDO SOBRE KENZO – A PRIMEIRA GRIFE JAPONESA QUE ENCANTOU O MUNDO DA MODA

Hoje vamos falar de uma grife que se destacou, ne verdade se destaca até hoje no mundo da moda, vamos falar da  Kenzo – A primeira grife japonesa que encantou o mundo da moda. Kenzo Takada foi o estilista que fez, antes de qualquer outro estilista japonês, Paris e o mundo se curvarem a seus pés. Leia e entenda quanta magia envolta nessa grife.  Kenzo é uma grife que une estilo, ousadia, muita identidade e o japonismo. A grife Se transformou no grande amor de uma nova nação de compradores, principalmente o público mais jovem. Para entender cada detalhe, vamos começar do comecinho???? O estilista Kenzo Takada, nascido em 27 de fevereiro de 1939, em Himeji – Japão, criou o famoso e peculiar “Made in Japan”. Desde pequeno Kenzo Takada era apaixonado por arte e moda, costumava ver  revistas relacionadas a moda na companhia das suas irmãs mais velhas e logo se descobriu desenhando roupas para bonecas. Cresceu e se formou como design em artes. Iniciou sua carreira como estilista criando moldes para uma revista de Tóquio, logo após terminar seus estudos na célebre Brunka Fashion College. No ano de 1964 mudou-se para Paris pensando em passar um período de seis meses desfrutando dos espetáculos, entendendo o estilo de vida dos franceses e a alta costura, que nessa época já era bem presente na cidade luz. Um tempo depois de ter chegado a Paris com o intuito de “mergulhar” na cultura Parisiense, Kenzo começou a buscar emprego na cidade e teve a chance de apresentar seus desenhos para a mulher do costureiro Louis Féraud, que era proprietário de uma Maison na cidade de Cannes e tinha sido consagrado com diversas estrelas do festival. O casal resolveu comprar os croquis do jovem estilista e indicaram o caminho das pedras para Kenzo. O jovem era tão talentoso, que em cinco dias conseguiu um emprego e durante dez anos desenhou diversas coleções como freelancer. Nessa época, sua vida financeira era apertada, baixa renda mesmo, ele só tinha dinheiro para comprar tecidos em lugares baratos, como em brechós e a maioria eram retalhos. Sempre muito talentoso, habilidoso, o estilista improvisava combinando os tecidos que na maioria das vezes tinham estampas muito diferentes para uma peça. Não se engane em achar que era apenas criatividade e o tão famoso mix de estampas, era por necessidade de improvisar mesmo e fazer os retalhos renderem algo bacana. Assim Kenzo deu origem as estampas coloridas que se tornaram uma das características mais fortes da marca. Em 1970, Kenzo Takada decidiu realizar seu primeiro desfile, transformando a Galeria Vivienne em passarela para as suas criações. Foi nesse mesmo local que pouco tempo depois, inaugurou a sua primeira e própria nomeada de Jungle Jap. O resultado não poderia ter sido diferente, o estilista nasceu pra brilhar e o sucesso foi imediato. Logo em seguida a esse estouro de sucesso, Kenzo teve seus vestidos da primeira coleção, bem na capa de revistas como a Elle francesa, da Vogue americana e de outras revistas de moda, dando ainda mais visibilidade para o trabalho do ainda jovem estilista japonês que tinha “pousado” no centro da moda, em Paris. De uma maneira bem rápida ele se tornou muito conhecido no ramo da moda e logo resolveu mudar o nome da sua loja para seu nome Kenzo. Passou a conquistar o coração dos franceses com uma nova proposta de moda, levando o conceito da recriação da imagem humana até o momento não experimentada, usando e abusando de maiores proporções e volumes, o que hoje chamamos de modelagem oversized. Antes mesmo de Rey Kawakubo, Yohji Yamamoto e Issey Miyake lançarem tão brilhantemente o japonismo no mundo da moda, Kenzo Tanaka já havia feito Paris e o mundo se curvarem a seus pés e com maestria, com muita ousadia. Uma moda europeia, mais especificamente Parisiense, acostumada com tecidos nobres, se surpreendeu com as primeiras criações de algodão do estilista que se tornaram um enorme sucesso. No ano de 1971, levou seus desfiles para Tóquio e Nova York, iniciando seu reconhecimento mundial. Claro que suas primeiras peças tinham características claras de seu país, como o clássico kimono, mas a criatividade de Kenzo vai muito além disso e foi a diversificação de suas peças que destacou seu trabalho, sua arte para o mundo. Em 1972, a marca era famosa por sua ousadia nas coleções, surpreendendo com tons austeros e cores de kabuki (cores berrantes). Kenzo era um gênio em combinar estampas e em criar peças largas como calças, túnicas, batas, blusas e peças estampadas no estilo japonês. Também deu bastante ênfase ao veludo e a malharia. Essa relação do estilista com a malha, o transformou em estilista de prêt-à-porter introduzindo muita novidade aos modelos tradicionais até então tão conhecidos e aclamados pela moda. Kenzo combinava estilos ocidentais e orientais com tanta maestria. Foi capaz de transformar ideias tradicionais da moda japonesa em modelos modernos e contemporâneos. No ano de 1979 o estilista encerrou o desfile que foi apresentado em uma tenda de circo em Zurique (Suíça) montado em um elefante. Outro exemplo claro da ousadia de Kenzo, foi quando ele organizou um desfile onde suas modelos desfilaram pela passarela montadas a cavalos, usando peças translúcidas. Se hoje já seria ousado, imagine isso na década de 80… A década de 80 foi uma década de muito sucesso para a marca, onde Kenzo apresentou sua primeira linha masculina e abriu unidades em outros locais como Tóquio, Copenhagen, Milão e Londres. No final da década de 80, o estilista lançou seu primeiro perfume, nomeado de Kenzo by Kenzo, o primeiro dos muitos que ainda viriam, visto que a marca se tornou referência em perfumes ao longo desses anos. Na década de 90 seus produtos foram ampliados, contando com óculos, artigos para decoração, roupas infantis, jeans e perfumes, muitos perfumes. Kenso vendeu sua marca pelo valor de US$ 80 milhões pelo famoso grupo francês LVMH, que já era empresário e proprietário de marcas nesse segmento de luxo, como por exemplo Givenchy, Louis Vuitton,

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Cases de Sucesso

DOLCE & GABBANA – SAIBA TUDO SOBRE A EXTRAVAGANTE E LUXUOSA GRIFE ITALIANA

Trouxemos hoje um artigo com a história de uma grife tão luxuosa, tão “chiquetosa”, que temos certeza absoluta que você vai amar saber de todos os detalhes dessa top grife italiana. Dolce & Gabbana – Saiba TUDO sobre a extravagante e luxuosa grife italiana. Use e abuse sem moderação de toda informação! Como Tudo Começou Dolce & Gabbana é uma grife que fez e faz história até os dias de hoje, além de marcar a moda com irreverência e muito glamour. Saiba mais sobre a trajetória de sucesso da união de dois designers excepcionais: Domenico Dolce e Stefano Gabbana. A marca Dolce & Gabbana é marcada por ousadia, basta dar uma olhada nas fotos dessa matéria que você vai observar que não se trata de uma grife direcionada a moda tradicional ou mais clássica, como a Chanel e a Carolina Herrera, por exemplo. Como tudo começou? Domenico Dolce deixou a Sicília no final da década de 70. Nascido em Polizzi Generosa/Itália (13 de setembro de 1958) era assistente de um estilista renomado, o Giorgio Correggiari. Numa noite regada a muita diversão em uma balada com amigos, o tímido Dolce se impressiona com a personalidade extrovertida de Stefano Gabbana, nascido em Veneza/Itália (14 de novembro de 1962) e pouco tempo depois de convívio, percebeu a capacidade criativa do novo amigo. Dolce logo incentivou Gabbana a também trabalhar com o estilista Correggiari. Dolce começou a ensiná-lo como desenhar e costurar. Stefano conseguiu a vaga para trabalhar no mesmo ateliê que Dolce trabalhava. Passaram a conviver e assim criaram afinidades. Domenico Dolce ensinou novas técnicas para o design Stefano Gabbana. Três anos depois, em 1983, a dupla deixou o emprego e passou a trabalhar como freelancer. Mesmo lidando com os mesmos clientes, eles costumavam enviar faturas de pagamento separadas. O contador deles então sugere: “Por que vocês não emitem apenas uma fatura? Coloquem Dolce e Gabbana no topo da fatura.” Assim, a marca Dolce & Gabbana foi criada. Em 1885 era apresentada oficialmente ao mundo a grife. Desde o começo a amizade foi muito grande, houve entre eles muita cumplicidade, tanto que a amizade virou um casamento e a grife foi registrada com o sobrenome de ambos. Para sempre estarão entrelaçados na história da moda. Domenico Dolce e Stefano Gabbana ficaram juntos como casal até o ano de 2015, quando anunciaram ao mundo o fim do relacionamento amoroso, porém a sociedade e a amizade permanecem intactos. Domenico Dolce vivia na Sicília e é de lá que ele tira muito de sua inspiração para criar suas coleções. Do início da grife até os dias de hoje, as coleções são resultado de uma combinação de ousadia com referências religiosas. São esses detalhes que nos fazem compreender a delicadeza e ao mesmo tempo a ousadia da grife que mistura esses dois aspectos tão lindamente. A marca Dolce & Gabbana carrega em sua estética uma feminilidade e uma ousadia que difere bastante das outras. É possível, após uma pesquisa e um conhecimento das características mais marcantes da grife, olhar um peça Dolce & Gabbana, e mesmo que a marca não esteja exposta, identificá-la, tamanha a clareza de informação de glamour e até um certo toque de extravagância da grife em suas peças. Eles conseguem combinar de forma bem Italiana símbolos religiosos com sensualidade, mas isso tudo sem esbarrar no que muitos chamariam de heresia, porque é tudo feito com muito cuidado e delicadeza. Sem dúvida alguma é uma grife que usa e abusa das estampas extravagantes (principalmente as de motivos florais) para destacar esse estilo único conhecido como “ O novo mediterrâneo”. A primeira coleção da marca foi chamada de “Mulher Real”. Apesar da paixão de ambos pela Itália, suas criações vão além da moda italiana. A top grife marcou o estilo de ícones da cultura pop. Entre os maiores exemplos estão os figurinos de Madonna em Girlie Show World Tour, em 1993. Além dos sutiãs com uma pegada futurista e os shorts feitos especialmente para os shows da cantora. Dolce & Gabbana Nos Dias de Hoje O primeiro desfile da história Dolce & Gabbana trouxe para a passarela mulheres comuns, a dupla de estilistas não tinha dinheiro para contratar modelos profissionais, eles contaram com a ajuda das amigas. Em 2017, a grife replicou a mesma proposta. Os designers convidaram quase 150 pessoas, entre atrizes, clientes, modelos e amigos da grife, para integrar o casting do desfile outono/inverno na Semana de Moda de Milão. No evento haviam brasileiras clientes da grife, entre elas: As atrizes Grazi Massafera e Marina Ruy Barbosa, a apresentadora Luciana Gimenez e a cantora Anitta. Sempre se reinventando e sem perder de vista o mercado internacional, Dolce & Gabbana está entre as marcas luxuosas mais importantes do mundo fashion. Em 2016, a grife lançou a sua primeira coleção de hijabs e abayas, os lenços e vestidos usados pelas mulheres muçulmanas. Declararam seu fascínio pelo Oriente Médio e a importância dos clientes dessa região. A marca Dolce & Gabbana também se dedica atualmente a alta-joalheria. Como Dolce & Gabbana Vem Enfrentando a Pandemia Assim como todo ser humano na face da terra, a top grife teve que se adaptar a esse novo cenário da moda durante a pandemia. O que nos faz constatar que o sucesso não vem antes do trabalho (apenas no dicionário da língua portuguesa). Ambos os estilistas, declararam em entrevista, que mesmo em tempos de pandemia eles não param. Stefano Gabbana (58 anos): “É preciso lembrar que quando a marca nasceu em 1984, tínhamos apenas 3 milhões de liras (1.500 euros). Fizemos casacos com lã porque não podíamos fazê-los com caxemira, fizemos roupas com pulôveres por falta de dinheiro para comprar tecidos mais valiosos. Essa situação pode ser comparada à atual: não podemos comprar isso ou aquilo. Portanto, a inventividade é aguçada. Quando Domenico e eu estamos sob pressão, fazemos o nosso melhor. Nós amamos desafios”. Domenico Dolce (62 anos): “Isso faz parte da ‘italianidade’. Somos realmente 1.000% italianos. Em tempos de desastre, recorremos à inventividade, à criatividade, não paramos nem choramos pelo

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BALMAIN – DO NASCIMENTO ATÉ OS DIAS ATUAIS

Balmain – Do nascimento até os dias atuais. E continuamos com nossa série das grandes grifes e nomes da alta costura, das top grifes internacionais que fazem a história da moda ser cada dia mais atraente. Hoje é a vez da ousada e “chiquetosa” Balmain. Balmain é uma grife de roupas francesa renomada no mundo da moda de luxo. Pierre Balmain, responsável pela marca, nasceu em maio de 1914 na cidade de Saint Jean de Maurienne. Desde pequeno Balmain gostava de desenhar vestidos, até que um dia mostrou seus desenhos para o estilista Edward Molyneux. Encantado com o trabalho, ele lhe ofereceu um emprego como aprendiz em sua maison. No ano de 1936, Pierre foi chamado para cumprir o serviço militar obrigatório. Após finalizá-lo, em 1939, se juntou à estilista Lucien Lelong, com quem trabalhou durante a ocupação alemã em Paris. Junto com Dior e Balenciaga, o estilista formou o centro pós-guerra da indústria da alta-costura na França. Balmain se formou em arquitetura, apesar de amar desenhar moda e fundou a grife Balmain em 1945. A Maison atendia ao público de extremo luxo da década de 40/50. Balmain costumava dizer que “criar roupas é a arquitetura do movimento”. Pierre Balmain foi responsável por lançar saias bem marcadas na cintura e compridas, saias usadas com casaquinhos longos e vestidos mais ajustados. Suas criações eram tão luxuosas, que acabaram por atrair admiradores da nobreza. Pierre Balmain tornou-se o estilista exclusivo da Rainha Sirikit da Tailândia e o queridinho de diversas celebridades como Marlene Dietrich, Katherine, Audrey Hepburn e Brigitte Bardot Foi o primeiro estilista a aderir o do prêt-à-porter (pronto a vestir) e conseguiu adaptar a silhueta francesa tão sofisticada de suas criações, para as americanas, onde abriu lojas em 1951. Se destacou sendo figurinista exclusivo de 16 filmes. Pierre sempre foi fã de utilizar cores claras, peles nas extremidades das roupas e marcou seu estilo com golas, estolas e paletós por cima de vestidos justos. Os vestidos sempre muito detalhados em tecidos nobres e bordados minuciosos. Após a morte de Balmain, em 1982, a grife passou por Erik Mortensen, Oscar de la Renta e Christophe Decarnin de 2002 até 2011, quando chegou as mãos do atual diretor criativo: Olivier Rousteing que simplesmente é um vulcão em erupção de criatividade (foto abaixo). O atual diretor criativo Olivier Rousteing, é um francês, adotado, preto, lindo, facilmente confundido com algum modelo nas diversas fotos que circulam com suas amigas preferidas, celebridades e com os modelos da própria Balmain. Você vai atestar isso aqui nas fotos. O rapaz é um fenômeno, um poço inesgotável de criatividade e por isso destaque total entre os estilistas da atualidade. Desde que Rousteing assumiu a direção criativa da Maison Balmain, suas roupas se tornaram desejo mundial, além de promover um auto marketing incrível em seu trabalho desde 2011. No ano passado, Olivier Rousteing mostrou ao mundo o tamanho da sua criatividade, quando planejou e executou brilhantemente o aniversário de 75 anos da grife, com um desfile dentro de um barco coberto de plataformas espelhadas, cruzando o Rio Sena (foto abaixo). Caso você queira ver a suntuosidade desse desfile, clique no link abaixo e leia nosso artigo com todos os detalhes desse super evento. ???????????? BALMAIN COMEMORA SEUS 75 ANOS COM UM DESFILE, CRUZANDO O RIO SENA – PARIS Formado pela ESMOD em 2003, Rousteing começou a sua carreira como assistente de designer na maison de Roberto Cavalli, o que exigiu sua mudança da França para Itália, onde ficou por seis anos. Depois voltou para Paris como assistente de Decarnin. Rousteing afirma que seu período como assistente na Cavalli, o ensinou a ser comercial, “A Cavalli é um império enorme, onde você tem tudo o que quer em poucos dias”, afirmou Olivier. Além do comercial, a moda italiana o ensinou a ser arrojado e reativo. Rousteing tinha que “dar conta” de fazer muitas coleções por ano, porém nunca fez questão de esconder que não considera ter aprendido nada sobre bom gosto. Rousteing deixou claro que não aprovava o que Roberto Cavalli fazia, gostava mais do passado da marca. Em 2009, Rousteing entrou para a Balmain e com apenas 25 anos de idade. Em 2011 ele assumiu a marca como diretor-criativo. Suas amizades com as celebridades de hollywood, o ajudaram a ter o status de o designer que todos querem. Pessoas de fora da indústria fashion, começaram a prestar atenção nele, graças a sua amizade com Kim Kardashian e Kanye West, que inclusive estrelaram uma campanha da Balmain e sempre estão presentes na primeira fila de seus desfiles. Rousteing também é bem próximo das supermodels: Kendall, Kylie, Gigi, Bella Hadid junto com Erika e Joan Smalls, o que só o torna cada dia mais “popular” no mundo da moda. Pra reforçar todo o glamour que envolve as celebridades que circulam ali em volta do estilista, ainda tem Cara Delevinge, Joan Smalls, Jourdan Dunn, Jennifer Lopez, Beyoncé, Rihanna ( amiga pessoal de Olivier). Todo esse marketing envolvendo essas celebridades na grife, acabou fazendo com que toda garota quisesse fazer parte do chamado “Balmain Army”( exército Balmain ). Olivier chegou a um patamar que se formos comparar, está ali no mesmo nível que a Gisele Bündchen está para as top models. Suas criações sempre envolvem muitos bordados, texturas, pérolas e um ar bem suntuoso, quase aristocrático. Esse é o estilo que Rousteing trouxe para a Balmain, fora sua pegada asiática em diversas estampas, mas SEMPRE com uma “aura” sexy e rocker. Aos 34 anos, Olivier Rousteing carrega uma trajetória que poucas figuras do mundo da moda podem ostentar. Foi apontado como o Yves Saint Laurent da geração millennial. Olivier Rousteing é super popular em suas redes sociais, possui 1,5 milhões de seguidores no instagram. Já a Maison Balmain, possui 2,6 milhões seguidores, fazendo da grife a número um das casas francesas em seguidores, sendo a única a ultrapassar um milhão. O talento de Rousteing é incontestável como designer, mas também inegável o seu dom para o marketing pessoal e marketing para a marca.

Prada
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PRADA – LUXO, PODER E SOFISTICAÇÃO

Hoje vamos falar de uma marca que gera desejo na cabeça das mulheres em torno do mundo. Podemos dizer que a marca é uma verdadeira joia das maisons mundiais. Prada – Uma marca italiana que é sinônimo de luxo, poder e sofisticação! A Vogue americana declarou através da coluna da Anna Wintour, que a Prada é a única razão para qualquer pessoa ir a Temporada de Milão, isso é só para você ter uma ideia da importância e tamanho dessa marca no mundo da moda. Nesse artigo, você vai entender um pouco mais sobre a história e as contribuições que a Prada trouxe para o mundo moderno. A História da Marca Prada 1913 – Através das mãos de Mario Prada, era fundada a grife italiana que carregava seu sobrenome. Mario e seu irmão Martino, resolveram abrir uma loja que levasse o nome de Prada Brothers (Em italiano, Fratelli Prada). A atividade inicial era o design exclusivo de peças. Os irmãos investiam pesado em acessórios de luxo, malas de viagem, bolsas e acessórios que eram confeccionados em vários tipos de couro, como por exemplo o couro de leão marinho, que eles importavam diretamente da Inglaterra. Tudo isso sempre feito a mão, com atenção em cada detalhe, o que destacou com clareza cada uma das peças de luxo. A alta classe italiana foi descobrindo aos poucos a marca, porém nunca mais parou de crescer. 1919 – A loja localizada na Galleria Vittorio Emanuele II, se transformou no destino preferido da realeza italiana e junto com eles, a aristocracia europeia. Naquela época, o machismo imperava e os homens administravam os negócios e não admitiam que as mulheres dessem opiniões sobre suas criações. Miuccia Prada e a nova Prada 1978 – A Prada passou a estar nas mãos da neta de um dos fundadores, Miuccia Prada, juntamente com o seu marido, Patrizio Bertelli. Nessa década dos anos 70, muito do prestigio da marca já tinha se perdido e estima-se que eles arrecadavam apenas US$ 450 mil por ano… Mas Miuccia entrou na grife pra ganhar, trouxe um olhar mais crítico e contemporâneo, tentando resgatar o respeito e todo luxo de toda uma era. A grife só começou a se recuperar como marca de luxo, a partir dos anos 80, quando lançaram a bolsa preta de linhas mais básicas. Muitas atrizes e celebridades adotaram a marca e levaram junto com o sua influência, o nome da Prada. Não demorou muito para que eles abrissem uma segunda loja em 1993. A loja fica na Via della Spiga, que é um dos principais pontos europeus para artigos e acessórios de alto luxo. Essa nova loja, conseguiu unir o contemporâneo com o tradicional. Outro fator contribuiu bastante para a recuperação do nome da marca italiana, o lançamento de uma bolsa simples, mas irresistível: A Mochila Prada preta feita em náilon ( material que era utilizado para confeccionar tendas dos militares ), ajustada com alças em couro. Total inovação! Além de ser um mochila linda, também se tratava de uma mochila bastante resistente e de alta durabilidade. Nesse momento, Miuccia conseguiu acertar em cheio! Entendeu as necessidades de suas consumidoras, mulheres que estavam num mundo moderno e que precisavam de coisas práticas, contudo, sem abrir mão da beleza e do glamour. No mesmo ano, outros acessórios ganharam a estampa em náilon e estampas também com o triângulo metálico invertido, onde era possível ler o nome da marca. Não demorou muito até que se tornasse uma febre mundial. Atualmente, conhecida por todos como a papisa da moda, Maria Bianchi Prada ( Miuccia ), nascida em 10 de maio de 1949 em Milão, já tinha a moda no sangue. Ela tem sua formação em ciências políticas e é ex-militante do Partido Comunista Italiano. Quando mais nova, participava de passeatas utilizando roupas de estilistas como Yves Saint Laurent. Chegou a participar também de movimentos estudantis e quis trazer esse conceito para as suas coleções, onde a mulher era uma mulher independente, inovadora, ousada e muito bem resolvida! Em relação a Prada, assumiu o controle da empresa familiar ainda jovem, ocupando o lugar que até então era de mãe. Inicialmente, era uma ideia que ela detestava, porém, logo após o seu primeiro desfile prêt-à-porter, todos já falavam dela e do seu talento nato. Bastante tímida, nunca foi amiga dos jornalistas e também não curtia e não curte ainda muito os eventos. Miuccia fez com que a moda feminina sempre jogasse ao seu favor. Transformou a Prada nessa grife de sucesso que vemos nos dias de hoje. Para se ter uma ideia de sua relevância, a Prada fora uma das marcas que mais ditou a moda nos últimos anos. Como diria o filme, até o Diabo veste Prada…a marca é sinônimo de requinte e bom gosto nos quatro cantos do mundo. Não existe uma só pessoa que não conheça a Maison. Com o seu jeito reservado, porém de talento perceptível, Miuccia fora a primeira estilista a aparecer na The New York Magazine, em 2008. Ela também é a única estilista que consta na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo. Sua relevância é perceptível até os dias de hoje. Miuccia dizia: “Uma bolsa ou um sapato é considerada a boa maneira para identificação do seu estilo, sem ter que repaginar todo o seu look”. Miuccia, com certeza entendeu a importância dos acessórios para o look. Falando em sapato, foi nesse momento que nasceu o tênis com cara de sapato ( aquele modelo que muitos chamam de sapatênis ) e que venceu todos os calçados que eram fabricados na época, ganhando os pés de quem buscava algo confortável, porém luxuoso. Processo de internacionalização da Prada Com o crescimento da marca, a Itália começou a ficar pequena e o processo de expansão, aconteceu de forma bem rápida. Em 1986, eles inauguraram lojas em Madri e Nova York. Logo depois surgiram algumas espalhadas por Paris, Londres e Tóquio. Em 1988 foi lançada a sua primeira coleção que parou o mundo da moda! Miuccia

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SAIBA TUDO SOBRE A VIDA DE CAROLINA HERRERA!

Uma estilista venezuelana radicada nos Estados Unidos e conhecida por suas coleções ultra femininas e sofisticadas. Saiba tudo sobre a vida de Carolina Herrera!  

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HERMÈS – A SEGUNDA GRIFE MAIS RICA E LUXUOSA DO MUNDO

Hoje vamos falar da segunda grife mais rica e luxuosa do mundo da moda, a Hermès. A Hermès só não é mais rica que a Louis Vuitton. É uma empresa francesa fundada em 1837 por Thierry Hermès como produtora de arreios para cavalos. Ao longo do tempo passou a produzir diversos produtos de luxo. Avaliada em 19,8 milhões de dólares. Em 2017, sua avaliação de marca subiu para 25,951 milhões de dólares, atrás apenas da Louis Vuitton. Em 1801, nascia em Krefeld – Alemanha, Thierry Hermes. Filho de pai imigrante francês, Thierry Hermès, e de uma mãe alemã, Agnese Kuhnen. Em 1828, a família Hermès se mudou para Pont Audemer, ao norte de Paris, onde o Thierry Jr. aprende técnicas de fabricação de couro e passa a fazer couraças. Em 1831, Thierry e sua esposa Petronille Pierrtant, dão as boas vindas ao seu primeiro filho e futuro herdeiro do trono Hermes, Charles-Emile Hermes. Anos depois, Thierry Hermes funda a marca francesa Hermès como oficina de arnês no bairro Grands Boulevards de Paris. Sua loja serve os nobres europeus da época com artigos de selaria. A oficina também produz arneses de ferro forjado e freios para comércio de carruagens, o meio de transporte mais usado na época. Ao longo dos anos, os arneses e freios de alta qualidade criados por Hermès ganharam reconhecimento pela alta burguesia. O público da Hermès até hoje é composto pela mais alta classe social. Em 1878 Faleceu Thierry Hermes, deixando a marca para o herdeiro e seu sucessor Charles-Emile Hermes. Charles-Emile Hermès, então assume a gestão da oficina do pai e se muda para a Rue du Faubourg Saint-Honore – 24 (Paris), onde a loja permanece até hoje. Veja na foto abaixo. Continua com a manufatura de itens de montaria e passa a se concentrar nas vendas de varejo internacionais com linhas para a elite da Europa, Rússia, África do Norte, Ásia e as Américas. 1902 Charles-Emile se aposenta, deixando o negócio para seus filhos, Adolphe e Emile-Maurice, que o renomeiam Hermès Freres. Já em 1918, a Hermès apresenta o primeiro casaco de couro com um zíper, produzido para o Príncipe de Gales, Edward. A primeira peça não voltada apenas para prática da equitação. Devido ao seu exclusivo acordo de direitos, o zíper se torna conhecido em toda a França como fermeture Hermès, ou seja: o fecho da Hermès, que é fabricado e usado até hoje nas peças da grife. As primeiras bolsas femininas só surgiram em 1922, quando a esposa de Emile-Maurice se queixa de não encontrar um modelo que lhe agrade. O próprio Emile-Maurice desenha então, a bolsa ‘Haut a Courroies’, visando as necessidades da mulher. Pouco tempo depois, a marca estabelece sua presença nos EUA e abre duas novas lojas em resorts franceses. No ano de 1929, a marca apresenta a primeira coleção de roupas femininas. Vestuário de alta costura, que inclui roupas de banho e tem lançamento em Paris. Em 1935, a Hermès lança um de seus itens originais mais famosos, a bolsa tiracolo que mais tarde se tornaria conhecida como a Kelly. Como surgiu a bolsa Hermès Kelly? A Kelly é uma das bolsas mais exclusivas e desejadas do mundo. O modelo foi criado em 1930, um século após a fundação da Hermès, por Robert Dumas. Ela possui formato de trapézio, uma única alça, uma aba esculpida e duas chapas de junção, além de ótimo espaço de armazenamento. Robert a criou com um simples objetivo: Ser um modelo ‘enfeitado’, apenas uma bolsa arrumada, simples e funcional para mulheres energéticas e independentes e foi batizada de Sac à dépêches. O modelo ganhou grande fama e reconhecimento mundial em 1956, quando a Princesa Grace Kelly, usou sua bolsa Hermès para esconder sua barriga de grávida dos paparazzis. A Sac à dépêches então se tornou um objeto de desejo de milhares de mulheres ao redor do mundo e teve seu nome alterado para Kelly em homenagem à princesa (e também porque todos se referiam ao modelo por este nome). Um dos modelos mais exclusivos e caros da Hermès, a Kelly não pode ser encontrada listada no site da marca, dificultando assim o acesso à bolsa e, consequentemente, o preço da mesma. Pode ser encomendada por €6800 euros. Já um no tamanho 32, só estará disponível à partir de €8300 euros (aproximadamente R$50.000,00) Em 1951, faleceu Emile-Maurice Hermes, e Robert Dumas Hermès que era o marido de Jacqueline Hermès, assume a empresa junto com o perfumista Jean Rene Guerrand, marido de Aline Hermès, ambas bisnetas de Thierry Herme. A Hermès começou a usar um logotipo com base em um desenho do pintor francês Alfred de Dreux, no ano de 1950. Nessa mesma época, a marca começa a usar suas icônicas caixas de cor laranja. A grife é facilmente identificada pela cor laranja de suas icônicas caixas. Originalmente, as caixas eram de cor creme, a cor atual surgiu acidentalmente. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos materiais tiveram seus estoques zerados e a produção interrompida, inclusive as caixas na cor creme. Não teve jeito, eles tiveram que improvisar e utilizaram as de cor laranja. Para identificar a marca, foi colocado o slogan: “Os melhores presentes vêm em uma caixa laranja”. Depois disso a Hermès adotou a cor que hoje simboliza a marca tão fortemente. No ano de 1978, Jean Louis Dumas, filho do tataraneto de Thierry Hermès, assume a empresa. Em 1981, o icônico modelo de bolsa Birkin é lançado com homenagem à atriz britânica Jane Birkin. Como surgiu a bolsa Birkin? A Birkin é o modelo de maior sucesso da Hermès. Sua história começou em um vôo de Paris para Londres em 1981, quando a atriz inglesa Jane Birkin derrubou o conteúdo de sua bolsa de palha na frente de Jean-Louis Dumas, que era chefe executivo da Hermès na época. Jane então reclamou para Jean-Louis que não havia uma bolsa espaçosa o suficiente no mercado que coubessem todos os itens necessários para o dia a dia, e lhe sugeriu um modelo que houvessem bolsos. A