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MICHAEL KORS – CONHEÇA TODA A TRAJETÓRIA DA GRIFE

Michael Kors – Conheça toda a trajetória da grife. Nesse artigo contamos tudo sobre essa marca americana que foi criada em 1981 e só vem crescendo cada vez mais dentre as grandes maisons nos últimos anos. A Michael Kors é uma grife que leva o mesmo nome do estilista criador. Uma grife que combina perfeitamente sofisticação e ao mesmo tempo casualidade, tendo como resultado o estilo esportivo luxuoso e se tornando mais acessível aos consumidores. De uns anos pra cá, uns 15/20 anos mais ou menos, a marca vem se expandindo e se tornando uma das prediletas de muitas celebridades, que visitam suas lojas tanto no Brasil como no exterior. Karl Anderson Jr, mais conhecido como Michael Kors Filho, nasceu no dia 09 de agosto de 1959. O designer é filho de uma ex-modelo e de seu primeiro marido Karl Anderson, um estudante universitário. Michael nasceu na cidade de Long Island, no subúrbio de Nova York. Ainda era menino já se destacava, já tinha holofotes virados para ele. Michael fazia testes de comerciais e testes para ator mirim e acabou se tornando conhecido pela mídia. Mais tarde, ele estudou moda na Fashion Institute of Technology, uma das instituições mais respeitadas do ramo em Nova York. Michael ainda era muito jovem quando entrou na instituição. Com 19 anos de idade já criava coleções para a histórica Butique Lothar’s, que fora um ponto de encontro de fashionistas em Manhattan na década de 70. Não levou muito tempo para que Michael atraísse a atenção de jornais e revistas de moda da época. Foi nessa época que ele resolveu criar a sua própria marca em 1981. Michael contou com a importante ajuda de seu sócio, e tornou seu sonho possível. Sua primeira coleção de roupas femininas, veio para causar um verdadeiro “boom” na alta sociedade de NY. Era uma coleção que traduzia muito bem um mix de sensibilidade modernista com sofisticação. Parece meio ambíguo, mas são duas características que definem bem o início de sua trajetória, pra dizer a verdade, definem bem a grife até os dias atuais. No estilo de Michael Kors traduzido para suas peças, veio muito da admiração que ele sentia e acabou se inspirando no estilista Roy Halston. Roy era um ícone da moda americana da década de 60 e 70 e chegou a vestir Elizabeth Taylor, Liza Minelli e a primeira dama americana Jacqueline Kennedy. Michael desde o início de sua carreira, sempre teve a habilidade de unir luxo e sofisticação, sem deixar de lado o conforto e a simplicidade, isso deu início a um novo termo sportswear. Sempre se empenhou em direcionar o sportswear para mulheres de todas as idade e nacionalidades. Aquele público que mesmo envolvido no ambiente da moda, estavam longe de ser consideradas Fashion Victims Esse termo – Fashion Victims, é usado para aquelas mulheres que podemos chamar de “escravas da moda”. Aquelas que compram peças de roupas e acessórios que estejam em destaque nas revistas de moda, sem sequer analisar se gostam de verdade da peça ou não. Mulheres que compram porque “precisam” se sentir e estar na moda. Michael Kors tem um segredinho em suas coleções, em suas peças. Esse segredo é uma característica bem particular do designer, que é misturar peças que seriam simples e esportivas, com o uso de detalhes bem luxuosos e com bastante brilho. Um exemplo prático desse mix do básico com o luxo, são as camisetas básicas com pérolas e as saias de comprimento até os joelhos. Também não podemos esquecer dos vestidos delicados e fluidos de jérsei, que vieram com jaquetas pesadas de esqui e dos jeans que tinham estolas de pele. No ano de 1983, MK recebeu seu primeiro prêmio por inovação e originalidade na moda americana e desde então ficou conhecido como o “Mais velho jovem estilista de Nova Iorque”, título que ele mesmo tinha orgulho em expor. Em 1984 suas coleções começaram a ser desfiladas nas passarelas da semana de moda, ganhando maior visibilidade e reconhecimento no mercado de moda. Uns anos depois a marca expandiu sua linha de criações e lançou sua primeira coleção de calçados femininos. Bem no início da década de 90, a MK resolveu investir em uma linha que possuía um preço mais acessível que a marca principal, a linha Kors Light. Provando seu valor, Michael Kors se tornou estilista da francesa marca Celine, em 1997. Ele foi o primeiro homem a ser nomeado como diretor criativo da marca e ajudou a reergue-la como uma label up to date. Depois de seis anos, o americano deixou a casa para voltar a focar em sua própria marca. A MK comercializava suas coleções nas principais lojas de departamento dos Estados Unidos, mas ainda não tinha uma loja própria. Foi aí que MK sentiu que era hora de abrir sua loja. No ano 2000, a primeira loja Michael Kors foi inaugurada no número 974 da Madison Avenue, bem no coração de Nova York. Nos anos seguintes a marca ganhou mais quatro lojas: Uma em Los Angeles, em Manhasset, em Tóquio/Japão e em Dubai/Emirados Árabes. Nesse período a marca resolveu expandir seus produtos femininos e lançou uma linha de óculos de sol, bolsas, fragrâncias, relógios… Produtos que acabaram se tornando “carros chefes” em vendas da marca. Em 2004 a marca lançou mais produtos, introduzindo em aproximadamente 350 pontos de venda espalhados pelos Estados Unidos, incluindo acessórios de couro e alfaiataria masculina. A primeira loja MK LifeStyle do Brasil, foi inaugurada em 2013 no Shopping Village Mall/Rio de Janeiro. Antes da inauguração, o estilista contou em uma entrevista: “O Brasil é o lugar onde pude conhecer as pessoas mais bonitas, chiques e divertidas. Eles tem um estilo de vida glamoroso sem muito esforço, e isso não poderia estar mais alinhado com o meu design e filosofia. Estou muito ansioso para ter a primeira loja aqui.”  E não é que a leitura dele foi bem fiel ao nosso estilo. O povo é belo, alegre e glamoroso de forma natural, sem fazer muito esforço. Tudo a

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DONNA KARAN – A GRIFE QUE TEM NOVA YORK NO DNA

Hoje vamos de Donna Karan – A grife que tem Nova York no DNA. A marca Nova-Iorquina possui estilo urbano, sofisticado e acessível, como poucas grifes conseguem desenvolver e explorar. Foi dessa forma que a criação da estilista Donna Karan conquistou toda uma geração de mulheres e homens reais e modernos. Com grande diversidade de produtos, envolvendo roupas, lingeries, calçados, acessórios e perfumes, a DKNY se tornou um objeto de desejo por muitas pessoas ligadas em moda ao redor de todo o mundo. Em poucos anos a empresária foi capaz de consolidar um verdadeiro império fashion. Já conhece a história de como a DKNY surgiu? Vem com a gente conferir essa história de inovação e sucesso. Acompanhe nossa série de artigos com todos as grifes. Toda quinta-feira publicamos um artigo falando de uma grife, porque a Escola de Estilo faz sempre tudo com muito carinho para VOCÊ! DONNA KARAN Donna Karan nasceu em Nova York, em 2 de outubro de 1948, e hoje é uma das mais importantes estilistas do século. O seu interesse por moda talvez tenha vindo de sua família, uma vez que seu pai era dono de um armarinho e sua mãe era modelo e representante de vendas de uma confecção. Foi ainda no colégio que Donna teve sua primeira experiência profissional, ao trabalhar com a estilista belga Liz Claiborne. Posteriormente, ela frequentou a Parsons School of Design, de Nova York, de onde saíram nomes de sucesso como Marc Jacobs e Tom Ford. A jovem ainda estava no seu segundo ano, quando foi contratada para desenhar para Anne Klein, famosa estilista de roupas esportivas para jovens mulheres, e uma visionária na combinação de looks. Na década de 1970, Donna se casou com Mark Karan, de quem herdou o sobrenome que a tornaria famosa. Após a morte de Anne em 1974, Donna e Louis Dell’Olio se uniram para terminar uma coleção incompleta do ateliê de Klein. Ela trabalhou, no total, 15 anos no local, e foi durante esse tempo que teve o impulso de ter sua própria grife. Essa vontade surgiu ao perceber sua dificuldade, e a de tantas outras mulheres, para encontrar o que realmente precisava em seu guarda-roupa. Donna sentia falta de peças mais versáteis e práticas. Junto com seu segundo marido, Donna fundou sua empresa Donna Karan na cidade de Nova York em 1984. Alguns anos depois, surgiu a sua segunda marca, DKNY (iniciais de Donna Karan New York) em 1988. Nascida e criada na cidade mais badalada do mundo, a estilista inspirou-se nas mulheres urbanas e dinâmicas locais, com o intuito de atender o público jovem e, especialmente, sua filha Gaby. Ela acertou ao associar sua marca à cidade, lançando peças de vestuário e acessórios mais despojados e acessíveis. Em 1994, Donna Karan inaugurou sua primeira loja âncora em Londres, e posteriormente em Nova York, em 1999. Enquanto isso, trabalhou para expandir sua linha de produtos, incluindo roupas íntimas masculinas, coleções para casa, relógios, óculos e perfumes, que por sua vez se tornaram um grande sucesso de vendas. A marca tem infinitos perfumes lançados e todos são puro sucesso! A partir dessa época, a marca passou a investir também em garotas-propagandas de grande visibilidade, como a atriz Demi Moore. Ao longo de toda a década de 1990, a DKNY contou com diversos lançamentos importantes. Em 1992, a marca apresentou seus produtos de beleza, a coleção infantil DKNY Kids e a coleção de roupas masculinas DKNY Men. Em 1999, foram lançados a linha de roupas esportivas DKNY Active e o perfume DKNY Women. No ano seguinte foi a vez da linha de roupas íntimas masculinas DKNY Underware e do perfume DKNY Men. Em novembro de 2001, a empresa Donna Karan International (DKI), que atravessava uma fase de prejuízos econômicos, apesar do enorme volume de vendas, foi adquirida pelo conglomerado de marcas de luxo LVMH, que pagou aproximadamente US$ 250 milhões. Com isso, a DONNA KARAN alavancou sua expansão internacional, ingressando em vários novos mercados pelo mundo afora. Em 2002, o fotógrafo Peter Lindbergh fez as fotos de um livro-catálogo com modelos vestindo a grife em meio aos ícones da cidade, como os táxis amarelos e a estátua da liberdade. A campanha foi um verdadeiro sucesso e impulsionou ainda mais as vendas da marca. Nos últimos anos, várias lojas foram inauguradas, especialmente em países do continente asiático, como China, Japão, Índia, Cingapura, e Hong King, e as marcas DONNA KARAN NEW YORK e DKNY licenciadas para outras categorias de produtos. Hoje em dia a grife simboliza o desejo da mulher cosmopolita que não abre mão de design e qualidade em boas peças e acessórios que valorizem o corpo e a personalidade feminina. Em 2008, a DKNY protagonizou uma polêmica junto da Prada. O motivo? Ambas lançaram modelos da sandália do estilo gladiador, e as duas eram idênticas. Na época isso gerou muito burburinho, e muitos acusaram a DKNY de ter plagiado a sandália da Prada. Climão, né?! Em 2015, a DKNY lançou a linha Delicious Delights, composta por três novos perfumes: Fruity Rooty, Cool Swirl e Dreamsicle. São todos femininos, com aromas trabalhados a partir de notas adocicadas de caramelo e chocolate. A campanha dessa linha apelou para um viés mais divertido, contando com a garota-propaganda Marloes Horst, que posou ao lado de sorvetes, em alusão à ideia de desejo. Sempre marcadas pela feminilidade e ousadia, as fragrâncias DKNY conquistam e envolvem quem tem a oportunidade de conhecê-las. Para compô-las, a modernidade, luxo e sofisticação da metrópole nova-iorquina servem como uma grande fonte de inspiração. Por todo o apelo instigado pelos seus aromas, os perfumes da grife se tornaram verdadeiros alvos de desejo de consumidoras do mundo todo. Um dos pontos fortes, é a produção de acessórios, como bolsas, cintos e carteiras, bem como os sapatos DKNY, visando conforto e a feminilidade. São calçados resistentes e indicados para serem usados em qualquer ocasião. O grupo LVMH vendeu a DKNY pro G-III Apparel Group, que também é detentor das marcas Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Karl Lagerfeld

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FENDI – SAIBA TUDO SOBRE ESSA GRIFE QUE É PURO LUXO

E chegou a vez da Fendi – Saiba tudo sobre essa grife que é puro luxo! A marca italiana que foi fundada na cidade de Roma em 1925 e começou como uma pequena loja, uma empresa familiar de produtos feitos em peles e couro, todos artesanais. A grife foi lançada em 1925 pelo casal Edoardo Fendi e Adele Casagrande, como uma loja de peles e couro na Via del Plebiscito, Roma. A aceitação foi muito rápida, a grife conquistou a alta burguesia italiana, levando à inauguração de uma nova filial também em Roma. Desde 1946, as cinco irmãs de segunda geração (Paola, Anna, Franca, Carla & Alda) começaram a entrar na empresa. No ano 1954 a Fendi estreou na passarela da alta costura, trazendo coleções incríveis e sempre destacando os acessórios luxuosos que a fizeram famosa. A Segunda Guerra Mundial havia chegado ao fim e os consumidores estavam ávidos por novidades e isso foi fundamental para que a grife fosse “recebida” pelo público de braços abertos. Karl Lagerfeld se juntou Fendi em 1965 e tornou-se o diretor criativo. A marca ficou conhecida por seu exímio trabalho com peles, e por abusar de técnicas inovadoras no corte das peças e trazer diversos tipos de materiais inusitados que são usados nas roupas das coleções até os dias atuais, a Fendi está sempre inovando. O duplo F é a marca da Fendi, que está associada à modernidade, tradição, sensualidade e glamour, tornando a grife objeto de desejo de fashionistas do mundo inteiro, por sempre apresentar as tendências mais badaladas das estações. O logotipo da marca é visto e reconhecido em qualquer país como símbolo de status. Em 1997, a Fendi criou o que viria se tornar o maior ícone da marca: a bolsa Baguette. Silvia Venturini Fendi é a autora desse modelo icônico. A bolsa, que já foi lançada em mais de 600 modelos, é mais rígida e possui a alça curta para ser usada no ombro ou na mão e se tornou sucesso absoluto no mundo fashion, ultrapassando a marca de 1 milhão de exemplares vendidos desde sua criação. Inclusive, grande parte da popularidade da Fendi, se deve às bolsas, que não economizam na exibição do cobiçado logotipo. A Fendi possui mais de 160 lojas espalhadas pelos endereços mais sofisticados de 120 países. Você encontra as coleções de roupas, acessórios, bolsas, perfumes, relógios, semijoias, lindos calçados… Tudo que valoriza a elegância da mulher moderna. A marca também está presente no Brasil Um dos momentos mais impactantes do mundo da moda, foi a Fendi que nos proporcionou, quando apresentou sua coleção de inverno 2007 com um desfile realizado na Grande Muralha da China, deixando os principais críticos de editores de moda em êxtase. O sucesso foi tão grande que a mídia internacional chamou o episódio de: O desfile Mais Grandioso na História da Moda. 88 modelos cruzaram parte da Muralha da China. “Trabalhamos um ano para preparar esta coleção. Aonde iremos a seguir? Talvez para a Lua! Sinto que conseguimos fazer algo que era realmente um sonho”, afirmou Silvia Fendi. Em um segundo desfile “bapho”, a grife tomou conta de outro ícone mundial: A Fontanna di Trevi, restaurada pela grife, serviu de palco para o desfile que celebrou os 90 anos da marca Fendi. Mais romano, impossível. Desde 2001, Fendi torna-se uma marca de moda de luxo multinacional e membro da LVMH grupo, que não para de crescer e está por trás de grifes como Christian Dior, Louis Vuitton, Tiffany & Co, Kenzo e Givenchy. Os clássicos casacos de pele, que já vestiram estrelas do cinema, continuam sendo sinônimo da marca Fendi, mas o produto foi meio que “substituído” por peças como jaquetas de couro, tops cropped e os românticos vestidos Fendi com fendas ou babados, até pela conscientização humana em relação ao comércio de peles. A fama da Fendi, não é exclusividade de Lagerfeld. Filha de Anna, Silvia Venturini Fendi faz parte da terceira geração de mulheres da família e assumiu a direção criativa do departamento de acessórios desde 1994. A marca Fendi é uma senhorinha de 92 anos que tem fôlego de 20 anos. Além de tradição e história, a Fendi sempre focou no futuro. Hoje uma das maiores etiquetas do mundo das marcas. Foi Lagerfeld que inventou o logo com os dois F invertidos, em homenagem à tradição da casa expert em pelaria – Fur is Fendi, Fendi is fur. Foi à frente do prêt-à-porter da Fendi que Karl Lagerfeld não só criou o logo da grife, como também transformou a Fendi em desejo máximo entre as grandes marcas luxuosas, mais que isso, transformou a si mesmo em desejo de consumo. Do chaveiro Fendi de pelo batizado de Karlito, até os tênis com pompons e mochilas. Depois do sucesso da bolsa Baguette, a grife deu vida a outra bolsa icônica, a Peekaboo, criada em 2009. A Fendi ficou bem abalada com o falecimento de Karl Lagerfeld. Seu cargo como estilista da Fendi foi ocupado repentinamente pela herdeira Silvia Venturini, no entanto, quem assumiu as rédeas do legado deixado pelo alemão na casa de luxo, é o britânico Kim Jones, que também está à frente da Dior Homme. Curtiu saber detalhes da Fendi, essa grife italiana tão glamourosa e sinônimo de luxo? Então fique ligada aqui no nosso blog porque toda semana divulgamos a história de uma TOP grife do mundo da moda. Se você pretende trabalhar ou já trabalha com moda, é super importante estar sempre informada com tudo que envolve esse universo. Cultura e conhecimento nunca é demais e conhecer a fundo a história, toda a trajetória de sucesso das grifes, é fundamental! Faça uma aula GRATUITA com a nossa Teacher Dany Padilla e descubra as possibilidades que você tem de chegar ao sucesso e realizar o seu sonho de trabalhar com moda. Clique no botão amarelo no topo da página e assista a aula! Um beijo no coração de toda Equipe Escola de Estilo Escrito por Carla Lúcia Braga/ Equipe Escola de Estilo

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TUDO SOBRE KENZO – A PRIMEIRA GRIFE JAPONESA QUE ENCANTOU O MUNDO DA MODA

Hoje vamos falar de uma grife que se destacou, ne verdade se destaca até hoje no mundo da moda, vamos falar da  Kenzo – A primeira grife japonesa que encantou o mundo da moda. Kenzo Takada foi o estilista que fez, antes de qualquer outro estilista japonês, Paris e o mundo se curvarem a seus pés. Leia e entenda quanta magia envolta nessa grife.  Kenzo é uma grife que une estilo, ousadia, muita identidade e o japonismo. A grife Se transformou no grande amor de uma nova nação de compradores, principalmente o público mais jovem. Para entender cada detalhe, vamos começar do comecinho???? O estilista Kenzo Takada, nascido em 27 de fevereiro de 1939, em Himeji – Japão, criou o famoso e peculiar “Made in Japan”. Desde pequeno Kenzo Takada era apaixonado por arte e moda, costumava ver  revistas relacionadas a moda na companhia das suas irmãs mais velhas e logo se descobriu desenhando roupas para bonecas. Cresceu e se formou como design em artes. Iniciou sua carreira como estilista criando moldes para uma revista de Tóquio, logo após terminar seus estudos na célebre Brunka Fashion College. No ano de 1964 mudou-se para Paris pensando em passar um período de seis meses desfrutando dos espetáculos, entendendo o estilo de vida dos franceses e a alta costura, que nessa época já era bem presente na cidade luz. Um tempo depois de ter chegado a Paris com o intuito de “mergulhar” na cultura Parisiense, Kenzo começou a buscar emprego na cidade e teve a chance de apresentar seus desenhos para a mulher do costureiro Louis Féraud, que era proprietário de uma Maison na cidade de Cannes e tinha sido consagrado com diversas estrelas do festival. O casal resolveu comprar os croquis do jovem estilista e indicaram o caminho das pedras para Kenzo. O jovem era tão talentoso, que em cinco dias conseguiu um emprego e durante dez anos desenhou diversas coleções como freelancer. Nessa época, sua vida financeira era apertada, baixa renda mesmo, ele só tinha dinheiro para comprar tecidos em lugares baratos, como em brechós e a maioria eram retalhos. Sempre muito talentoso, habilidoso, o estilista improvisava combinando os tecidos que na maioria das vezes tinham estampas muito diferentes para uma peça. Não se engane em achar que era apenas criatividade e o tão famoso mix de estampas, era por necessidade de improvisar mesmo e fazer os retalhos renderem algo bacana. Assim Kenzo deu origem as estampas coloridas que se tornaram uma das características mais fortes da marca. Em 1970, Kenzo Takada decidiu realizar seu primeiro desfile, transformando a Galeria Vivienne em passarela para as suas criações. Foi nesse mesmo local que pouco tempo depois, inaugurou a sua primeira e própria nomeada de Jungle Jap. O resultado não poderia ter sido diferente, o estilista nasceu pra brilhar e o sucesso foi imediato. Logo em seguida a esse estouro de sucesso, Kenzo teve seus vestidos da primeira coleção, bem na capa de revistas como a Elle francesa, da Vogue americana e de outras revistas de moda, dando ainda mais visibilidade para o trabalho do ainda jovem estilista japonês que tinha “pousado” no centro da moda, em Paris. De uma maneira bem rápida ele se tornou muito conhecido no ramo da moda e logo resolveu mudar o nome da sua loja para seu nome Kenzo. Passou a conquistar o coração dos franceses com uma nova proposta de moda, levando o conceito da recriação da imagem humana até o momento não experimentada, usando e abusando de maiores proporções e volumes, o que hoje chamamos de modelagem oversized. Antes mesmo de Rey Kawakubo, Yohji Yamamoto e Issey Miyake lançarem tão brilhantemente o japonismo no mundo da moda, Kenzo Tanaka já havia feito Paris e o mundo se curvarem a seus pés e com maestria, com muita ousadia. Uma moda europeia, mais especificamente Parisiense, acostumada com tecidos nobres, se surpreendeu com as primeiras criações de algodão do estilista que se tornaram um enorme sucesso. No ano de 1971, levou seus desfiles para Tóquio e Nova York, iniciando seu reconhecimento mundial. Claro que suas primeiras peças tinham características claras de seu país, como o clássico kimono, mas a criatividade de Kenzo vai muito além disso e foi a diversificação de suas peças que destacou seu trabalho, sua arte para o mundo. Em 1972, a marca era famosa por sua ousadia nas coleções, surpreendendo com tons austeros e cores de kabuki (cores berrantes). Kenzo era um gênio em combinar estampas e em criar peças largas como calças, túnicas, batas, blusas e peças estampadas no estilo japonês. Também deu bastante ênfase ao veludo e a malharia. Essa relação do estilista com a malha, o transformou em estilista de prêt-à-porter introduzindo muita novidade aos modelos tradicionais até então tão conhecidos e aclamados pela moda. Kenzo combinava estilos ocidentais e orientais com tanta maestria. Foi capaz de transformar ideias tradicionais da moda japonesa em modelos modernos e contemporâneos. No ano de 1979 o estilista encerrou o desfile que foi apresentado em uma tenda de circo em Zurique (Suíça) montado em um elefante. Outro exemplo claro da ousadia de Kenzo, foi quando ele organizou um desfile onde suas modelos desfilaram pela passarela montadas a cavalos, usando peças translúcidas. Se hoje já seria ousado, imagine isso na década de 80… A década de 80 foi uma década de muito sucesso para a marca, onde Kenzo apresentou sua primeira linha masculina e abriu unidades em outros locais como Tóquio, Copenhagen, Milão e Londres. No final da década de 80, o estilista lançou seu primeiro perfume, nomeado de Kenzo by Kenzo, o primeiro dos muitos que ainda viriam, visto que a marca se tornou referência em perfumes ao longo desses anos. Na década de 90 seus produtos foram ampliados, contando com óculos, artigos para decoração, roupas infantis, jeans e perfumes, muitos perfumes. Kenso vendeu sua marca pelo valor de US$ 80 milhões pelo famoso grupo francês LVMH, que já era empresário e proprietário de marcas nesse segmento de luxo, como por exemplo Givenchy, Louis Vuitton,

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DOLCE & GABBANA – SAIBA TUDO SOBRE A EXTRAVAGANTE E LUXUOSA GRIFE ITALIANA

Trouxemos hoje um artigo com a história de uma grife tão luxuosa, tão “chiquetosa”, que temos certeza absoluta que você vai amar saber de todos os detalhes dessa top grife italiana. Dolce & Gabbana – Saiba TUDO sobre a extravagante e luxuosa grife italiana. Use e abuse sem moderação de toda informação! Como Tudo Começou Dolce & Gabbana é uma grife que fez e faz história até os dias de hoje, além de marcar a moda com irreverência e muito glamour. Saiba mais sobre a trajetória de sucesso da união de dois designers excepcionais: Domenico Dolce e Stefano Gabbana. A marca Dolce & Gabbana é marcada por ousadia, basta dar uma olhada nas fotos dessa matéria que você vai observar que não se trata de uma grife direcionada a moda tradicional ou mais clássica, como a Chanel e a Carolina Herrera, por exemplo. Como tudo começou? Domenico Dolce deixou a Sicília no final da década de 70. Nascido em Polizzi Generosa/Itália (13 de setembro de 1958) era assistente de um estilista renomado, o Giorgio Correggiari. Numa noite regada a muita diversão em uma balada com amigos, o tímido Dolce se impressiona com a personalidade extrovertida de Stefano Gabbana, nascido em Veneza/Itália (14 de novembro de 1962) e pouco tempo depois de convívio, percebeu a capacidade criativa do novo amigo. Dolce logo incentivou Gabbana a também trabalhar com o estilista Correggiari. Dolce começou a ensiná-lo como desenhar e costurar. Stefano conseguiu a vaga para trabalhar no mesmo ateliê que Dolce trabalhava. Passaram a conviver e assim criaram afinidades. Domenico Dolce ensinou novas técnicas para o design Stefano Gabbana. Três anos depois, em 1983, a dupla deixou o emprego e passou a trabalhar como freelancer. Mesmo lidando com os mesmos clientes, eles costumavam enviar faturas de pagamento separadas. O contador deles então sugere: “Por que vocês não emitem apenas uma fatura? Coloquem Dolce e Gabbana no topo da fatura.” Assim, a marca Dolce & Gabbana foi criada. Em 1885 era apresentada oficialmente ao mundo a grife. Desde o começo a amizade foi muito grande, houve entre eles muita cumplicidade, tanto que a amizade virou um casamento e a grife foi registrada com o sobrenome de ambos. Para sempre estarão entrelaçados na história da moda. Domenico Dolce e Stefano Gabbana ficaram juntos como casal até o ano de 2015, quando anunciaram ao mundo o fim do relacionamento amoroso, porém a sociedade e a amizade permanecem intactos. Domenico Dolce vivia na Sicília e é de lá que ele tira muito de sua inspiração para criar suas coleções. Do início da grife até os dias de hoje, as coleções são resultado de uma combinação de ousadia com referências religiosas. São esses detalhes que nos fazem compreender a delicadeza e ao mesmo tempo a ousadia da grife que mistura esses dois aspectos tão lindamente. A marca Dolce & Gabbana carrega em sua estética uma feminilidade e uma ousadia que difere bastante das outras. É possível, após uma pesquisa e um conhecimento das características mais marcantes da grife, olhar um peça Dolce & Gabbana, e mesmo que a marca não esteja exposta, identificá-la, tamanha a clareza de informação de glamour e até um certo toque de extravagância da grife em suas peças. Eles conseguem combinar de forma bem Italiana símbolos religiosos com sensualidade, mas isso tudo sem esbarrar no que muitos chamariam de heresia, porque é tudo feito com muito cuidado e delicadeza. Sem dúvida alguma é uma grife que usa e abusa das estampas extravagantes (principalmente as de motivos florais) para destacar esse estilo único conhecido como “ O novo mediterrâneo”. A primeira coleção da marca foi chamada de “Mulher Real”. Apesar da paixão de ambos pela Itália, suas criações vão além da moda italiana. A top grife marcou o estilo de ícones da cultura pop. Entre os maiores exemplos estão os figurinos de Madonna em Girlie Show World Tour, em 1993. Além dos sutiãs com uma pegada futurista e os shorts feitos especialmente para os shows da cantora. Dolce & Gabbana Nos Dias de Hoje O primeiro desfile da história Dolce & Gabbana trouxe para a passarela mulheres comuns, a dupla de estilistas não tinha dinheiro para contratar modelos profissionais, eles contaram com a ajuda das amigas. Em 2017, a grife replicou a mesma proposta. Os designers convidaram quase 150 pessoas, entre atrizes, clientes, modelos e amigos da grife, para integrar o casting do desfile outono/inverno na Semana de Moda de Milão. No evento haviam brasileiras clientes da grife, entre elas: As atrizes Grazi Massafera e Marina Ruy Barbosa, a apresentadora Luciana Gimenez e a cantora Anitta. Sempre se reinventando e sem perder de vista o mercado internacional, Dolce & Gabbana está entre as marcas luxuosas mais importantes do mundo fashion. Em 2016, a grife lançou a sua primeira coleção de hijabs e abayas, os lenços e vestidos usados pelas mulheres muçulmanas. Declararam seu fascínio pelo Oriente Médio e a importância dos clientes dessa região. A marca Dolce & Gabbana também se dedica atualmente a alta-joalheria. Como Dolce & Gabbana Vem Enfrentando a Pandemia Assim como todo ser humano na face da terra, a top grife teve que se adaptar a esse novo cenário da moda durante a pandemia. O que nos faz constatar que o sucesso não vem antes do trabalho (apenas no dicionário da língua portuguesa). Ambos os estilistas, declararam em entrevista, que mesmo em tempos de pandemia eles não param. Stefano Gabbana (58 anos): “É preciso lembrar que quando a marca nasceu em 1984, tínhamos apenas 3 milhões de liras (1.500 euros). Fizemos casacos com lã porque não podíamos fazê-los com caxemira, fizemos roupas com pulôveres por falta de dinheiro para comprar tecidos mais valiosos. Essa situação pode ser comparada à atual: não podemos comprar isso ou aquilo. Portanto, a inventividade é aguçada. Quando Domenico e eu estamos sob pressão, fazemos o nosso melhor. Nós amamos desafios”. Domenico Dolce (62 anos): “Isso faz parte da ‘italianidade’. Somos realmente 1.000% italianos. Em tempos de desastre, recorremos à inventividade, à criatividade, não paramos nem choramos pelo